Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Disputa por heliporto ganha novo capítulo no Tribunal de Contas do RJ

ONG denuncia que empresa privada e companhia ligada ao estado não seguem trâmites necessários para que a construção seja feita legalmente

Por Felipe Erlich Atualizado em 24 set 2022, 00h46 - Publicado em 23 set 2022, 16h34

A disputa judicial em torno da construção do heliporto no Porto Açu, no Rio de Janeiro, ganhou um novo capítulo após denúncia da ONG Grupo de Defesa Ambiental (GDA) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), em maio. O GDA afirma que a obra está em desacordo com a legislação, pois a aviação comercial seria proibida naquele local, e que a empresa Aeropart, dona do empreendimento, não tem autorização ambiental ou do órgão federal de aviação civil para operar o heliporto. Também é alegado pela ONG que o processo de desapropriação dos terrenos do aeródromo não foi concluído e que Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (Codin), responsável por isso, não consultou o governo estadual para a construção do heliporto e não tem a posse dos terrenos, o que impediria todo o processo. No início de setembro, a Codin reconheceu que não foi possível transferir a titularidade dos terrenos ao Porto Açu, com quem a Aeropart firmou o acordo do heliporto. Entretanto, a Codin argumenta ao TCE que uma mudança legislativa de 2021 “acrescentou um caminho jurídico capaz de contemplar o interessado com a outorga de direito real sobre o imóvel”. O processo corre sob sigilo.

A disputa também envolve um processo administrativo na Codin para avaliar a conduta de servidores da companhia na negociação envolvendo o heliporto, o que também partiu de iniciativa do GDA. A Codin atualmente é comandada por Júlio Cesar Jorge Andrade, próximo ao senador Romário (PL-RJ), que em 2017 apoiou a indicação do executivo para a presidência de Furnas. Aeropart, Condin e o senador Romário foram procurados pelo Radar Econômico para prestar esclarecimentos e relatar impressões sobre o caso, mas não houve retorno. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro enviou à coluna quatro números de telefone que seriam da Condin, mas nenhuma ligação foi bem-sucedida. O Radar Econômico está aberto para os posicionamentos dos citados pela nota.

Siga o Radar Econômico no Twitter 

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.