Depois de seguros e investimentos, BRB busca sócio em meio de pagamentos
Estratégia do banco é manter seus 1,2 milhão de clientes, em sua maioria de servidores públicos
O Banco de Brasília (BRB) não se abala com as intrigas políticas. Depois de anunciar sociedade com as empresas Wiz Seguros e Genial Investimentos, o BRB agora vai começar a buscar um sócio para a área de meio de pagamentos. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, diz que o banco começou a firmar parcerias estratégicas para enfrentar a concorrência dos bancos digitais e tentar manter ao máximo seus 1,2 milhão de clientes que têm características muito peculiares e de grande potencial de negócios: são, em sua maioria, servidores públicos e moradores do Distrito Federal, que têm a renda per capita mais elevada do país. Costa diz que os processos de escolha dos novos sócios seguem padrões de mercado, com o envio de cartas aos concorrentes e auditoria, em parcerias estratégicas nos moldes do que outros bancos públicos já fazem, como o Banco do Brasil. Só para a área de seguros, 11 empresas participaram da concorrência.
As operações foram aprovadas pelo conselho do banco, mas os contratos ainda não foram assinados e os valores dos negócios não foram divulgados. Costa é presidente do banco público desde 2019, e entrou na gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele fez carreira na Caixa onde chegou a vice-presidente do banco.