Como o Itaú deve ser fundamental para uma privatização no Paraná
VEJA Mercado: acordo entre o banco e a Copel permite ao governo do estado dar novos passos na desestatização
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou um acordo com o Itaú que deve permitir a empresa a dar novos passos em seu processo de privatização. O estado do Paraná, controlador da Copel, tinha dívidas na casa dos 4 bilhões de reais com o banco, e chegou a um acordo de 1,7 bilhão, a ser pago em dois anos ao Itaú, para liquidar o processo. Dessa forma, as ações da Copel que serviam de garantia ao empréstimo, são destravadas pelo banco e podem ser vendidas pelo governo do Paraná em um eventual processo de desestatização. O Radar Econômico informou que o plano do estado é diminuir sua participação na empresa de 30% para 15%. A operação deve acontecer até o final de 2023. “A última parcela do pagamento será antecipada caso a oferta ocorra durante o exercício de 2023, hipótese na qual o valor total do acordo terá sido pago dentro de 12 meses a contar de sua homologação”, ressalta o Itaú.