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Bolsa fecha a semana no azul à revelia de mau presságio nos EUA

Dados de inflação contraíram bolsas no exterior, mas Ibovespa teve leve alta

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 09h26 - Publicado em 17 fev 2024, 10h20

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 12 a 16 de fevereiro

O Ibovespa, principal índice do mercado de ações, encerrou a semana em leve alta acumulada de 0,55%, aos 128,7 mil pontos, apesar de novos dados referentes à inflação americana terem ocasionado perdas em bolsas internacionais. O índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em janeiro, contra uma expectativa de 0,2% por parte do mercado. Já o índice de preços ao produtor dos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês), divulgado na sexta-feira, 16, veio ainda mais acima das previsões. Esperava-se uma alta de 0,1% no PPI, mas foi registrado 0,3%.

Os dados tendem a desestimular o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, a reduzir a taxa de juros no país, o que prejudica a atratividade das bolsas de valores. Como resposta, os índices Dow Jones e Nasdaq caíram 0,37% e 0,82% na sexta-feira, respectivamente. O Ibovespa, no entanto, teve alta diária de 0,72% na ocasião, puxado pela Vale e Petrobras. Com isso, a bolsa brasileira registrou sua segunda semana consecutiva no azul, com alta acumulada de 0,89% no período. O desempenho desde o início no ano, contudo, ainda é de queda de praticamente 3%.

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Há também certa cautela sobre a inflação em terras brasileiras. O último Boletim Focus, publicado pelo Banco Central (BC) nesta semana, piorou levemente a previsão para os preços neste ano, com alta estimada em 3,82%. Trata-se da primeira vez em seis semanas que os economistas consultados pelo BC revisaram sua previsão para cima. Se o mercado cravar o número, a inflação para 2024 ficaria acima do centro da meta, de 3%, mas ainda dentro de seu teto, de 4,5%. A previsão para a taxa Selic ao final do ano foi mantida em 9%, contra os 11,25% que vigoram hoje.

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Em Brasília, um outro dado divulgado nesta semana soou como música para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Números preliminares indicam que a arrecadação do governo federal deve apresentar alta de 6% em janeiro, contra o mesmo mês de 2023. Analistas apontam que, se concretizada, a melhora se deve a medidas arrecadatórias cuja aprovação foi patrocinada por Haddad no último ano, como a taxação de offshores e fundos exclusivos. Estimativa do BTG Pactual aponta para uma receita de 280,4 bilhões para o governo federal em janeiro, alta de 6,6%. O gasto para o período é estipulado em 158,5 bilhões de reais pelo banco, o que acarretaria num superávit de 79,7 bilhões de reais no mês.

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