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Apesar de proibição, SP enfrenta greve de transporte público

Tribunal estabeleceu multa de 100 mil reais por dia para quem parar, mas trabalhadores cruzam os braços na manhã desta quarta-feira na cidade

Por Da Redação
Atualizado em 15 mar 2017, 15h24 - Publicado em 15 mar 2017, 08h40

Apesar da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que proibiu a paralisação total dos serviços de ônibus e metrô em São Paulo, trabalhadores do transporte público cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira, em protesto às reformas Trabalhista e da Previdência.

A punição prevista pelo Tribunal é de 300 mil reais por dia de paralisação. Outra decisão, da 13ª Vara da Fazenda Pública, obriga manutenção de 70% da frota. Nessa sentença, a multa é de cinco milhões de reais por hora. A greve geral é organizada por entidades e sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Metrô

No Metrô, as linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha funcionam parcialmente. A linha 5 – Lilás funciona na íntegra e o monotrilho da linha 15 – Prata está fechada. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a paralisação está mantida e a operação está sendo feita por servidores dos setores administrativos da estatal.

Linha 1 – Azul: opera entre as estações Ana RosaLuz.
Linha 2 – Verde: opera entre as estações Ana RosaClínicas
Linha 3 – Vermelha: opera entre as estações Marechal DeodoroBresser-Mooca
Linha 4 – Amarela: opera normalmente
Linha 5 – Lilás: opera normalmente

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CPTM

Os servidores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não aderiram a greve geral desta quarta-feira, mas a operação segue um esquema especial. Uma das estações mais movimentadas, a Corinthians-Itaquera, na linha 11 – Rubi, estava fechada para embarque e desembarque, tendo sido reaberta pouco depois das 7h.

Em algumas estações, está sendo adotado o esquema de controle de fluxo de funcionários, para evitar o acúmulo das plataformas. A CPTM adotou um reforço na segurança das estações.

Ônibus

Nos ônibus, os terminais foram fechados. Previsão inicial dos sindicatos é que o serviço começasse a ser retomado a partir das 8h, com apenas os micro-ônibus, de cooperativas independentes, circulando na cidade. Segundo a SPTrans, treze empresas já haviam retomado a operação por volta das 8h40 da manhã.

Movimento

Estão previstas manifestações, contrárias às alterações na Previdência Social e na legislação trabalhista, propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). Devem ocorrer protestos em ao menos 22 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo programam manifestação para as 16h. Segundo os organizadores, é esperada a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao longo do dia estão marcados protestos em outras partes da cidade, como uma assembleia dos professores estaduais na praça da República, às 14h. No mesmo horário, os professores municipais vão se reunir em frente à Prefeitura, no centro da cidade. “O que Temer quer fazer não é reformar a Previdência, é acabar com a aposentadoria”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

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