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Greve Geral: Paralisações afetam transporte público pelo Brasil

Movimento é organizado por sindicatos em reação às reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo do presidente Michel Temer

Por Da Redação
Atualizado em 15 mar 2017, 09h49 - Publicado em 15 mar 2017, 08h19

As principais capitais brasileiras amanheceram nesta quarta-feira, com parte dos serviços públicos de transporte afetada por uma paralisação contra as reformas trabalhista e da Previdência. Em São Paulo, o metrô funciona parcialmente e os ônibus só começam a circular às 8h. No Rio, os trens operam normalmente, mas os ônibus não saem às ruas. Há atos previstos em 22 estados e no Distrito Federal.

A greve geral pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Manifestantes também bloqueiam rodovias e avenidas em protesto. A Rodovia Presidente Dutra tinha, às 7h, bloqueio da pista principal por manifestantes em Taubaté, na altura do quilômetro 117, no sentido São Paulo. Um grupo ocupava, por vota das 7h15, parte da Avenida das Nações Unidas, na zona sul da capital paulista.

Veja abaixo a situação do transporte público nas principais cidades do País:

São Paulo

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha, e 15-prata operam parcialmente. As linhas 4-amarela, concedida à ViaQuatro, e 5 – lilás trabalham normalmente, assim como os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Grande parte dos ônibus está paralisada desde a meia-noite e somente volta a circular às 8h. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a operação parcial das estações está sendo feita com servidores do setor administrativo do metrô.

O rodízio municipal de veículos de passeio está suspenso. Faixas exclusivas de ônibus poderão ser utilizadas por táxis e fretados com ou sem passageiros durante todo o dia. A cobrança pela utilização das faixas especiais de estacionamento da Zona Azul também está dispensada nesta quarta-feira na cidade.

Linha 1 – Azul: opera entre as estações Ana Rosa e Luz.
Linha 2 – Verde: opera entre as estações Ana Rosa e Clínicas
Linha 3 – Vermelha: opera entre as estações Marechal Deodoro e Bresser-Mooca
Linha 4 – Amarela: opera normalmente
Linha 5 – Lilás: opera normalmente

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Rio de Janeiro

O metrô da capital fluminense opera normalmente. Apesar da greve anunciada pelos motoristas e cobradores na cidade do Rio de Janeiro, a circulação de ônibus no Grande Rio não foi prejudicada. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores aprovou na terça-feira, em assembleia, a paralisação em protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo federal.

Por meio de nota, a RioÔnibus, que representa as empresas de ônibus, informou que os consórcios da cidade do Rio de Janeiro mantêm o planejamento para uma operação normal. A prefeitura informou que está monitorando toda a cidade, por conta de possíveis paralisações e manifestações previstas para hoje.

Outras categorias, como os professores das redes pública e privada e os bancários, também prometeram paralisações hoje no Rio de Janeiro, em protesto contra as reformas propostas pelo governo federal.

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Belo Horizonte

Na capital mineira, o metrô também não irá funcionar, descumprindo ordem judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que estabelecia uma escala mínima de 80% nos horários de pico. Os ônibus circulam normalmente, mas o sindicato da categoria vai fazer um ato às 10h na região central de BH.

Brasília

O metrô e os ônibus funcionam normalmente. Os sindicatos das categorias convocaram para uma manifestação pela manhã, em frente à Catedral Metropolitana, na Esplanada dos Ministérios.

Curitiba

Os trabalhadores de transportes rodoviários da capital paranaense também aderiram ao ato nacional. Após a paralisação desta quarta-feira, eles prometem seguir em greve geral pela campanha salarial deste ano. Há um ato previsto para ocorrer a partir das 10h em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, juntamente com centrais sindicais de funcionários públicos.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, não há previsão de paralisações no sistema de transporte público. O Sindicato dos Rodoviários não aderiu ao movimento, mas admite que motoristas e cobradores podem realizar protestos isolados. Os metroviários apenas distribuem panfletos para informar os passageiros sobre as reivindicações trabalhistas.

Servidores municipais organizam protestos que podem bloquear quatro pontos da capital gaúcha durante a manhã. Já os agentes da segurança pública se concentram em frente à sede do governo estadual. Um ato unificado contra as reformas previdenciária e trabalhista está previsto para as 17h, no Centro Histórico, conforme a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio Grande do Sul.

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Os professores estaduais devem suspender aulas em grande parte das escolas públicas em todo o Estado, segundo orientação do sindicato da categoria.

Recife

Os metroviários da capital pernambucana cruzam os braços o dia todo.

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(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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