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Dormir de barriga para baixo ainda é o maior fator de risco para morte súbita de bebês

Nos EUA, cerca de 2.500 crianças morrem todos os anos em decorrência da síndrome

Por Da Redação
27 mar 2012, 23h19

Um novo estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Pediatrics revelou que a posição do bebê durante o sono ainda é o principal fator de risco para a síndrome da morte súbita infantil. Essa síndrome ocorre quando uma criança aparentemente saudável morre. Muitas vezes, ela está relacionada a noites de sono em que uma criança dorme de barriga para baixo, o que dificulta a sua respiração. A pesquisa, que foi realizada no Hospital Infantil Rady, na Califórnia, sugere que mais esforços ainda são necessários para que a incidência dessa síndrome diminua.

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SÍNDROME DE MORTE SÚBITA DO LATENTE

É a morte repentina de uma criança aparentemente saudável. Também e chamada de ‘morte do berço’. Embora seja rara, é a causa mais frequente de morte em crianças de duas semanas a um ano de vida. Normalmente, acomete bebês de dois a quatro meses de vida. Mais comum em bebês prematuros, que nasceram menores e que apresentaram problemas respiratórios antes. Também acomete mais crianças cuja família é de um nível socioeconômico mais baixo, filhos de mães solteiras ou que fumaram e beberam na gravidez. A causa da síndrome é desconhecida, mas pode acontecer por causa de problemas no controle da respiração, baixos níveis de oxigênio no sangue e períodos de respiração interrompida. Por isso, se relaciona com a síndrome o fato de crianças dormirem com a barriga para baixo.

A síndrome foi reduzida em mais de 50% após campanha nos Estados Unidos, realizada em 1994, que incentivava os pais a colocar seus bebês para dormir de barriga para cima. O objetivo era justamente reduzir o índice de morte súbita infantil. No entanto, esse índice deixou de diminuir e está estabilizado no país. Nos EUA, cerca de 2.500 crianças morrem todos os anos em decorrência da síndrome.

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Levantamento – Nesse trabalho, os pesquisadores observaram os fatores de risco presentes em 568 ocorrências de síndrome de morte súbita infantil registradas entre 1991 e 2008 no Projeto de Pesquisa em SMSI de San Diego.

Segundo o estudo, 57% dos bebês que morreram por essa síndrome apresentavam pelo menos três fatores de risco para o problema, que poderiam ser tanto intrínsecos, como idade e gênero, quanto extrínsecos, como posição do sono, por exemplo. O principal fator de risco apresentado pelas crianças foi justamente dormir de barriga para baixo: no período do estudo, o risco de a morte acontecer por causa da posição do sono aumentou de 19,2% para 37,9%, especialmente entre bebês menores de dois meses de vida.

Recomendações – Segundo os autores do estudo, prestar atenção nos fatores de risco evitáveis é uma maneira de reduzir as chances da morte súbita infantil. Eles afirmam que os pais devem seguir orientações de especialistas para fornecerem um sono seguro para a criança. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, indica que o bebê deva dormir com a barriga para cima, em um berço com colchão firme e sem cobertores, brinquedos e almofadas ao alcance da criança; e que os bebês não durmam na mesma cama junto com os adultos.

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