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Acredita em alma gêmea? Isso pode prejudicar sua vida sexual

Segundo estudo, casais que acreditam na ideia de química sexual tendem a investir menos no crescimento do relacionamento e podem ter mais conflitos

Por Da Redação
30 mar 2017, 17h20

Ter ‘química’, aquela faísca mágica do amor e da atração sexual, é o segredo para um relacionamento feliz e bem-sucedido? A resposta é não, segundo um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto e da Universidade Dalhousie, no Canadá. De acordo com os cientistas, é um erro acreditar que a compatibilidade sexual entre duas pessoas ocorre de forma fácil e natural. E alertam: para uma vida sexual feliz, é preciso destinar tempo e esforço.

Pesquisas anteriores já apontaram que aqueles que creem em ‘destino sexual‘– ou seja, endossam o conceito de que existe uma alma gêmea, um príncipe encantado — tendem a ter mais conflitos com o parceiro. Isso ocorreria devido à frustração de não ter uma sintonia natural, a tal química. Como consequência, ocorre uma rejeição ao parceiro e há menos disposição para que o casal alinhe expectativas. Por outro lado, pessoas que acreditam no ‘crescimento sexual‘ tendem a considerar conflitos como desafios a serem resolvidos. O foco deixa de ser a incompatibilidade. Como resultado, esses casais são mais propensos a superar crises no relacionamento e tendem a expressar mais satisfação.   

“As pessoas que acreditam no conceito de ‘destino sexual’, a compatibilidade instantânea, acabam usando sua vida sexual como um medidor para o próprio relacionamento, acreditando que os problemas na cama provocam problemas no relacionamento como um todo”, disse ao Daily Mail Jessica Maxwell, coordenadora da pesquisa. “No entanto, aqueles que acreditam no crescimento sexual não só conseguem melhorar os problemas sexuais, como não deixam isso afetar o relacionamento.”

O estudo

Para o estudo, publicado na revista científica Journal of Personality and Social Psychology, os pesquisadores analisaram como as pessoas mantinham a satisfação sexual em seus relacionamentos. Durante o levantamento, eles entrevistaram vários casais, entre 1.900 participantes, que estavam em diferentes estágios de relacionamento – alguns ainda estavam na faculdade, enquanto outros já moravam juntos ou tinham filhos. Cada casal respondeu a uma série de questões que refletiriam suas ideologias em relação ao sexo –  se preferiam a ideia de destino ou a de crescimento

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Eles descobriram que os casais que seguiam o conceito de crescimento sexual tinham mais conexão durante o sexo, mais satisfação com o parceiro e até mesmo uma relação geral melhor do que aqueles acreditavam na ideia de destino. Além disso, os pesquisadores também viram que o último grupo encarava o desempenho sexual como um papel chave na determinação do sucesso de um relacionamento – o que poderia aumentar a pressão durante as relações, afetando seu desempenho. Enquanto isso, os casais do primeiro grupo mostravam ser muito mais abertos a mudanças sugeridas pelos parceiros, mesmo se não compatíveis com suas preferências sexuais.

De acordo com a especialista, a ‘fase da lua de mel’, em que a satisfação sexual é elevada, tem duração de até três anos, tanto entre os que se baseiam no crescimento sexual quanto aqueles que acreditam no destino sexual. Entretanto, o benefício do crescimento sexual torna-se aparente após esta fase inicial, quando o desejo começa a ter seus altos e baixos.

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