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"Temer simplesmente manteve a forma de governo que herdou de Lula e Dilma. As quadrilhas são quase as mesmas." Jose Olímpio da Silva Castro São Luís, MA

Por Da Redação Atualizado em 22 set 2017, 06h00 - Publicado em 22 set 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

A exposição de arte cancelada em Porto Alegre
A república das quadrilhas (capa)
“A censura das redes” (Página Aberta), de Rodrigo de Lemos
– “Luta nº 1”, de Roberto Pompeu de Toledo
“O que aprendi na prisão”, de Fernando Grostein Andrade


República das quadrilhas

A reportagem “A pátria das quadrilhas” (20 de setembro) é um ensaio maravilhoso do jornalismo sério, imparcial e de pesquisa. É assombroso como acaba se tornando corriqueiro falarmos de propinas com cifras estapafúrdias, como se os 31,5 milhões de reais que Temer teria ganho sozinho, sob o disfarce de doações eleitorais, fossem algo simples e justificável, imputado à prática de caixa dois. O Brasil é um país na UTI.
Osny Martins
Joinville, SC

Michel Temer simplesmente manteve a forma de governo que herdou de Lula e Dilma. As quadrilhas são quase as mesmas.
Jose Olímpio da Silva Castro
São Luís, MA

Dinheiro encontrado em 'bunker' de Geddel
51 MILHÕES DE REAIS – Fortuna encontrada no “banco clandestino“ do PMDB (PF/Divulgação)

Quanto mais avançam as investigações da PF, maior fica a bagagem para a propina do PMDB. Primeiro, a malinha do Rocha Loures; depois, as malas e caixas do Geddel. A próxima será um contêiner?<br />

Marlon Justus, Curitiba, PR

As caixas, malas e sacolas cheias de dinheiro pertencentes ao ex-ministro Geddel Vieira Lima ainda repercutem junto à opinião pública (“O banco do PMDB”, 20 de setembro). Cabem duas perguntas: que sistema bancário liberou tanta grana? E a quem ela será destinada? Que abuso!
Uriel Villas Boas
Santos, SP

Quando a depravação se torna epidêmica em uma sociedade e a improbidade grassa nos principais escaninhos públicos de uma nação, sua ruína é questão de tempo. Quem ou o que nos poupará do grande colapso?
Cleberton Xexéu
Santo Ângelo, RS

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Exposição em Porto Alegre

A reportagem “A vitória das trevas” (20 de setembro) fez uma defesa brilhante das obras expostas na mostra Queermuseu, em Porto Alegre. Provou que, com a retórica na dose certa, é possível ter sempre razão. Minimizou o tamanho e a importância dos grupos que se manifestaram contra a exposição. Não fosse pelo fato de crianças estarem sendo levadas à mostra, tudo não passaria de uma nota de canto de página com dizeres do tipo “Nossos artistas deveriam aprender algo sobre arte”.
Aleksandro Marius
Divinópolis, MG

A minoria barulhenta precisa entender que, quando a maioria desaprova alguma coisa, não é censura. É desaprovação, algo que os minoritários, aliás, exercem muito bem quando desaprovam a ideia de que possa haver alguém que não concorde com eles.
José A. Dietrich Filho
Cascavel, PR

A respeito da celeuma envolvendo a exposição Queermuseu, discordo do posicionamento da revista de tachar de obscurantista o boicote incentivado pelo MBL. Citando Ayn Rand: “Todo indivíduo tem o direito de tomar suas próprias decisões, mas ninguém tem o direito de forçar sua decisão sobre outros indivíduos”.
Ricardo Caceffo
Campinas, SP

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O contribuinte não deve ser obrigado a pagar por aquilo que ofende seus valores morais. No caso, a exposição Queermuseu teve financiamento público por abatimento fiscal por meio do Ministério da Cultura. Isso significa que na ponta da linha quem paga é o contribuinte, cuja moral não pode ser suspensa ou mesmo censurada em nome da liberdade de expressão de financiados.
José Roberto Sant’Ana
Rio Claro, SP

Nem a arte nem a liberdade podem, jamais, ser censuradas. Porém o que está acontecendo, na minha opinião, é uma proibição absurda de o cidadão ser contra.
Maria Isabel Borba Alamini
Criciúma, SC


Página Aberta

Manifesto meu repúdio à exposição Queermuseu e à opinião do professor doutor Rodrigo de Lemos (“A censura das redes”, Página Aberta, 20 de setembro). Respeitando a opinião do autor, digo que o fechamento da exposição não se deu por censura nem pela rejeição de um certo movimento, mas pelo repúdio da sociedade a algo que concorre para o afrouxamento das tradições e dos valores da família brasileira. Aquelas fotos e situações não são arte, mas a expressão dos mais baixos instintos humanos.
Sídney Assis Brasil
Belém, PA

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Roberto Pompeu de Toledo

Parabenizo o colega Roberto Pompeu de Toledo, principalmente na sua citação ao discurso de Tancredo Neves, mas digo que, em termos concretos, o amor à pátria, daqui para a frente, deve consistir, antes de mais nada, em tornar segura a vida de nossos irmãos, que são mais de 200 milhões de pessoas, e fazer do Brasil uma nação justa, ética e merecedora do respeito do mundo inteiro (“Luta nº 1”, 20 de setembro). As teses favoráveis e contrárias acham-se em confronto há algum tempo, e não se obtém nenhum resultado. Enquanto essa quadrilha do presidente Michel Temer estiver brigando para ficar no poder, o povo brasileiro é quem sofre.
Carlos Alberto Pereira de Sousa
Teresina, PI

Sou fã de Roberto Pompeu de Toledo, mas tenho uma observação a fazer sobre seu excelente artigo “Luta nº 1” quando ele recrimina o resultado positivo da Bolsa de Valores por associá-­lo a apoio à corrupção. Permito-me discordar, porque a Bolsa de Valores não é um ser pensante. Seu ir e vir depende única e exclusivamente das perspectivas econômicas. E essas melhoram como resultado da agenda do governo, que é positiva. Nada impede que um governo corrupto tenha excelente desempenho na economia. Eu diria que é até “menos mau”.
Maria Suely Moreira
Belo Horizonte, MG


Fernando Grostein Andrade

No artigo “O que aprendi na prisão” (20 de setembro), o jovem articulista Fernando Grostein Andrade foi muito feliz na abordagem do tema mais controvertido de todos os tempos: a prisão. Criada para ser retributiva, evoluiu para exemplar e, hoje, se pretende reeducativa. Como retributiva só conseguiu substituir o cobrador (a vítima pelo Estado); no papel de exemplar foi um fracasso, já que burro velho não pega passo; como reeducativa muito pouco foi feito pela recuperação e rein­tegração social do preso. O que parece incontroverso é que a política penitenciária nunca foi a menina dos olhos dos governantes.
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes (RJ), via smartphone

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Ao acabar de ler o excelente artigo de Fernando Grostein Andrade, eu concluí: “Nóis precisa ser preso”.
Janete Souza Valin
Florianópolis, SC

 

Publicado em VEJA de 27 de setembro de 2017, edição nº 2549

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