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Imagem da semana: A dor de perto

O terremoto no México mostra que o país aprendeu com a tragédia de 1985, aperfeiçoando normas para as suas construções e investindo em equipes de resgate

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 20h36 - Publicado em 22 set 2017, 06h00

Vistos do alto, em sua totalidade, os efeitos do terremoto que atingiu o México na terça-feira passada empalidecem diante dos resultados dos abalos que devastaram o país, em especial a capital, exatos 32 anos antes, também em um 19 de setembro. O sismo de 1985 foi mais potente (8 pontos na escala Richter, ante os 7,1 pontos registrados nesta semana) e matou 10 000 pessoas. O terremoto do último dia 19, por sua vez, deixou 250 mortos, segundo contagem feita dois dias depois, a maioria deles na região metropolitana da Cidade do México, com seus 22 milhões de habitantes. (O saldo de vítimas soma-se aos 100 mortos em um tremor independente e ainda mais intenso, de magnitude 8,1, ocorrido doze dias antes no sul do país.) Cerca de quarenta edifícios colapsaram, em uma cidade que tem mais de 1 300 prédios com no mínimo doze andares. O mais recente terremoto mostra que o México aprendeu com a tragédia de 1985, aperfeiçoando as normas para as suas construções e investindo em equipes de resgate. Mas os dados são frios e não refletem o que os mexicanos sofreram nos últimos dias. Para isso, é preciso abandonar a visão geral, o distanciamento, e descer para o nível da rua, onde os moradores se misturam aos socorristas profissionais para libertar desconhecidos presos nos escombros, lembram-se mutuamente de não acender cigarros por causa do vazamento de gás das cozinhas destruídas e montam tendas para velar os mortos, entre os quais 32 crianças de uma mesma escola que desabou. Para as vítimas, cada tragédia é única e incomparável.

Publicado em VEJA de 27 de setembro de 2017, edição nº 2549

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