Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Daniela Albuquerque: “Janto ouvindo Mozart”

A apresentadora e mulher de um dos donos da RedeTV! fala do livro sobre maternidade que lançará em breve — e revela o que anda estudando, em casa

Por Marcelo Marthe Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 set 2017, 20h59 - Publicado em 29 set 2017, 06h00

Por que um livro sobre maternidade?  Tenho uma filha de 5 anos e outra de 2. Sou supermaternal. Mulheres me perguntam como é fazer parto normal e se gravidez realmente dá desejo. Dá, sim: tive desejos da infância, como chupar manga por um furinho e comer pão com ovo. Quero dividir as angústias com as mulheres. Está quase pronto, estou só corrigindo o texto. Sou exigente: gosto de lapidar tudo.

Quando notou que tinha credenciais para escrever? Sempre achei gostoso falar horas e horas sobre isso. E sou curiosa: quando fui ter minha primeira filha, perguntei à anestesista como era a dor de um parto. Ela disse que era a mesma coisa que arrancar um dedo friamente. Imagina fazer um parto normal depois de ouvir isso? Como passei por dois, tenho muita bagagem. Comecei a escrever e saíram coisas lindas, sabe? Foi bico fazer o livro. Minha professora diz que sou sensível demais na hora de escrever.

Professora? Duas vezes por semana, faço aulas de história e inglês. Isso me deixa mais segura e menos ansiosa na TV, pois sempre entrevisto pessoas inteligentes. Estudar me fascina.

O que tem estudado? Depende da vontade no momento. Vamos de Graciliano Ramos à minha infância. Considero minha professora uma amiga superinteligente com quem troco ideias. Às vezes, vamos juntas ao museu e ao teatro. Debatemos até sobre o empoderamento da mulher.

Qual é sua visão sobre o tema? A mulher tem um papel muito legal na sociedade, mas poderia ser mais tranquila. Hoje, algumas acham que tudo precisa ser de igual para igual. Isso quebra a magia: o homem gosta de cortejar e ser provedor. Lá em casa, quem manda sou eu, mas é meu marido quem faz a gentileza de me levar para jantar e pagar a conta. A mulher tem de relaxar mais.

Continua após a publicidade

A senhora fez um clipe sexy imitando Anitta. Gosta de funk? Sim. Mas gosto mais de música clássica. Janto todo dia ouvindo Beethoven e Mozart. Lá em casa tem um piano que toca sozinho. Você escolhe na playlist: quero ouvir Beethoven. Quando toca, o instrumento vai baixando as teclinhas, como se houvesse alguém tocando. Mas para mim Mozart foi o maior. É tudo de bom. Só foi triste o final da história dele, né?

Ser a mulher de Amilcare Dallevo Jr., o principal acionista da RedeTV!, foi um atalho para virar apresentadora?  Ajudou, não posso desmerecer isso. Agora, só sobrevivi na TV por meu esforço e competência. Força de vontade faz a gente crescer. É evolutivo, né?

Publicado em VEJA de 4 de outubro de 2017, edição nº2550

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.