Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rosinha Garotinho é solta e usará tornozeleira eletrônica

TRE não enxergou 'ação efetiva' da ex-governadora nos fatos investigados por operação, que teve como principal alvo seu marido, Anthony Garotinho

Por Da Redação
Atualizado em 30 nov 2017, 22h31 - Publicado em 30 nov 2017, 09h42

A ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho (PR) deixou a cadeia Frederico José Marques, no bairro de Benfica, na madrugada desta quinta-feira. Rosinha foi beneficiada por um habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), que, no entanto, determinou recolhimento noturno após as 22h e uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão do TRE veio em consonância com os pedidos do Ministério Público Eleitoral, que considerou que Rosinha “apenas consentiu” com os crimes cometidos pelo marido, o também ex-governador Anthony Garotinho (PR). A relatora do processo, desembargadora Cristiane Frota, corroborou a avaliação: “há evidências concretas de condutas ofensivas às investigações perpetradas por outros membros da organização, mas não há o liame entre tais condutas e alguma ação efetiva da ré”.

A ex-governadora também ficou proibida de manter contato com outros investigados no inquérito, sendo a única exceção a permissão para visitas ao marido. Em outro habeas corpus, o TRE também decidiu manter preso Garotinho, acusado de receber uma doação simulada de 3 milhões de reais na sua campanha ao Governo do Estado em 2014.

O ex-governador estava detido na ala masculina da mesma cadeia de Benfica, onde também estão Sérgio Cabral (PMDB) e o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB). Depois de relatar agressões — desmentidas por agentes penitenciários e imagens de segurança —, o marido de Rosinha foi transferido para o presídio de Bangu 8 como punição.

Na avaliação de Cristiane, outras medidas cautelares se mostraram ineficientes para evitar que Garotinho pudesse influenciar o rumo das investigações. “As medidas cautelares diversas da prisão não se mostram suficientes para resguardar a adequada e necessária instrução criminal”, argumentou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.