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Romário rebate presidente do PSB: ‘Negociações vergonhosas’

Senador respondeu Carlos Siqueira, que comemorou a desfiliação do ex-jogador e disse que essa foi a 'única contribuição' dele ao partido

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jul 2017, 18h28 - Publicado em 28 jul 2017, 18h12

O senador Romário não deixou barato a provocação feita por Carlos Siqueira, presidente do PSB e uma das peças-centrais para o desembarque do ex-jogador da legenda socialista. Romário saiu do PSB em junho e filiou-se ao Podemos após uma série de atritos com Siqueira, que chegou a comemorar a decisão do senador: “Essa [a desfiliação] foi a única contribuição que ele poderia ter dado ao Partido Socialista Brasileiro”, disse ao site de VEJA.

Em resposta, enviada à reportagem por meio de nota, Romário listou suas realizações políticas enquanto esteve no PSB e questionou as contribuições de Siqueira ao partido. “Trocar a conversa franca e os compromissos assumidos olho no olho, como fazia Eduardo Campos, pela política de bastidor, onde nunca se sabe o que está valendo? Desagregar um partido até então unido e coerente como poucos? Negociar posições políticas que envergonhariam os fundadores do partido?”.

Confira abaixo a íntegra da nota:

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, declarou à revista Veja que a minha única contribuição ao partido foi ter deixado a legenda. Pra cima de mim esse papo? Carlos Siqueira nunca foi com a minha cara. Até aí, não tenho nenhum problema – nunca dei confiança a ele. Mas quando se usa a posição de presidente de um partido para falar uma mentira desse tamanho, sinto-me na obrigação de responder. Entrei na política pelo PSB, onde permaneci por sete anos. Fui eleito Deputado Federal em 2010 e Senador em 2014. Nessas duas campanhas, ajudei a eleger muitos vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais do PSB.

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Usei o meu prestígio e as minhas realizações como político para trazer bons candidatos ao partido e para ajudá-los a mostrar suas ideias à população. Subi morro, peguei estrada e gastei muita sola de sapato para que o partido conseguisse o melhor resultado de sua história no Rio de Janeiro. Para o Senado, fui eleito com mais de quatro milhões e seiscentos mil votos, um recorde absoluto. Em sete anos no Congresso, propus e aprovei projetos de grande impacto.

Na Câmara, fui presidente da Comissão de Turismo e Desporto, onde investigamos as irregularidades na construção dos estádios da Copa, o que está sendo comprovado agora. No Senado, presidi a Comissão de Educação, Cultura e Esporte, uma das mais importantes. Também presidi a CPI do Futebol, que, até hoje, traz ótimos resultados. Isso é o que eu tenho para mostrar. E qual foi mesmo a contribuição de Carlos Siqueira? Trocar a conversa franca e os compromissos assumidos olho no olho, como fazia Eduardo Campos, pela política de bastidor, onde nunca se sabe o que está valendo? Desagregar um partido até então unido e coerente como poucos? Negociar posições políticas que envergonhariam os fundadores do partido? Usar a Fundação João Mangabeira para dar emprego aos apadrinhados?

Carlos Siqueira é um burocrata que ninguém sabe quem é, que não tem voto, que vive de uma política velha, voltada para o partido e não para o povo. Que falta faz a liderança de Eduardo Campos! Queria deixar claro que eu tenho e sempre tive uma relação muito boa com a verdadeira força do PSB: os parlamentares e prefeitos que trabalham para construir um Brasil melhor. São parcerias e amizades que vão continuar.

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