‘Quero ser o presidente do povo brasileiro’, diz Geraldo Alckmin

Governador paulista disputa com o prefeito de São Paulo, João Doria, a indicação do PSDB para concorrer à Presidência da República em 2018

Por Da Redação
Atualizado em 31 ago 2017, 17h42 - Publicado em 31 ago 2017, 16h54

Gerlado Alckmin — O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reiterou o desejo de ser candidato à Presidência (Alexandre Carvalho/A2img/Divulgação)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a externar nesta quinta-feira o seu desejo de ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Durante uma visita à nova sede da empresa de cosméticos Natura, o tucano afirmou que quer “ser o presidente do povo brasileiro.”

A declaração foi dada em resposta ao questionamento de um jornalista sobre a comparação feita pela consultoria Eurasia, de que Alckmin se parece com a ex-candidata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton. Assim como a americana, de acordo com a consultoria, Alckmin representa a manutenção de valores da elite e teria dificuldades de se eleger presidente.

“Da elite, não”, retrucou o governador. “Quero ser o presidente do povo brasileiro, dos empresários que geram emprego, do trabalhador sacrificado do Brasil”, declarou. Perguntado se ele seria o melhor nome para ocupar a Presidência, Alckmin disse que “a modéstia não me permite responder”.

O governador também evitou responder uma questão que o comparava ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Ele não quis dizer se seria capaz de conduzir o governo estadual e ao mesmo tempo viajar pelo país. Doria mantém uma agenda repleta de compromissos em outros estados. O prefeito alega que é capaz de utilizar a tecnologia para administrar a cidade à distância.

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Doria e Alckmin travam uma disputa silenciosa para concorrer à Presidência pelo PSDB. Publicamente, o prefeito nega que disputará as prévias do partido com o governador — seu padrinho político. Mas, nos bastidores, Doria vem articulando para a sua eventual pré-candidatura ganhar o apoio dos caciques tucanos. Ele já se aproximou do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e defendeu que o governador de Goiás, Marconi Perillo, seja escolhido para chefiar a sigla.

(Com Estadão Conteúdo)