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PT transforma ‘aniversário’ em palanque de Dilma e Padilha

Presidente ataca opositores "pessimistas" e diz que tem "energia redobrada para fazer mais" durante evento convocado pelos 34 anos do partido

Por Felipe Frazão 10 fev 2014, 21h44

O PT transformou o evento de comemoração do aniversário de 34 anos do partido, em São Paulo, num ato pela reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff, e pela eleição do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo do Estado. A presidente acusou a oposição de fazer jogo político com “pessimismo” e de atacar a autoestima dos brasileiros. Padilha voltou a usar o tema da criminalidade contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

“Quero dizer a vocês que eu possuo energia e disposição redobrada para fazer mais”, disse Dilma. O discurso da presidente teve inúmeras citações ao “futuro” e às “oportunidades” do país. A presidente enumerou programas de governo, como o Brasil sem Miséria, e disse que os resultados “são emocionantes”.

Ela afirmou que “um arco de forças”, formado por pais e mães trabalhadores, “leva o Brasil para frente”, ao lado de um “governo baseado num partido e numa aliança que têm compromisso com o país”.

Dilma afirmou que “lutar cada vez mais” pela educação de crianças, adultos e pelo ensino técnico é o que distingue o PT dos demais partidos. Ela também enumerou investimentos da ordem de 143 bilhões de reais em mobilidade urbana.

Sem citar nomes, Dilma atacou opositores “pessimistas” que criticam o desempenho econômico do governo federal. Dilma classificou as dificuldades da economia nacional como “desequilíbrios típicos de uma conjuntura internacional para todos os países”. Segundo a presidente, o Brasil “aumentou em 70% o poder de compra do salário mínimo com solidez de fundamentos macroeconômicos” e com “investimento central em pessoas”.

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“Eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que nós demos o que tínhamos de dar. São os mesmos que diziam que haveria uma debandada de empresários com eleição do ex-presidente Lula e que a cada crise dizem que o Brasil vai afundar”, disse Dilma. “O fim do mundo chegou, sim, mas chegou para eles.”

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Depois da presidente, Padilha foi quem ocupou o palanque por mais tempo e atacou a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Padilha classificou o governo Alckmin de “lento”, “acomodado” e “sem coragem no combate ao crime”. Na semana passada, Thomaz Alckmin, filho do governador, foi alvo de uma tentativa de assalto. Dias depois, Padilha disse que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) era uma “criação dos 20 anos de governo do PSDB”, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

“O PT vai ganhar a eleição em São Paulo”, disse Padilha. “E vai trazer a era republicana para a relação do Palácio dos Bandeirantes com os 645 municípios de São Paulo.”

Padilha disse que atenderá todos os prefeitos, sem discriminar partidos. Desde sexta-feira, o ex-ministro faz uma incursão em pré-campanha em busca de apoio de prefeitos – e de contato com eleitores – no interior do Estado. Ele interrompeu a caravana para participar do ato no Anhembi, Zona Norte da capital paulista.

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