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Prefeitura retira acampamento de protesto na Rio+20

Com barracas e pequenos cartazes, grupo "Ocupa dos Povos" reproduz a proposta do movimento Occupy Wall Street

Por Da Redação
15 jun 2012, 15h19

A operação Choque de Ordem da Prefeitura do Rio de Janeiro retirou, na manhã desta sexta-feira, o acampamento de um grupo de manifestantes do movimento ‘Ocupa dos Povos’. Na noite de quinta-feira, o grupo, composto por quase 40 pessoas, ocupou uma praça, em frente ao Parque do Aterro do Flamengo, onde está sendo realizada a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 que reúne diversas ONGs e movimentos sociais até o dia 22.

Com barracas e pequenos cartazes, o grupo reproduz a proposta do movimento Occupy Wall Street, que tomou as ruas de Nova York em 2011. Segundo um dos manifestantes, que não quis se identificar, o objetivo é “criticar o discurso oficial de sustentabilidade e incluir outras pautas na agenda da conferência, como a questão política e de ordem pública.”

A retirada das barracas aconteceu no início da manhã. Segundo os manifestantes, uma equipe da Polícia Militar e da Guarda Municipal negociou com o grupo por cerca de 4 horas para a retirada das barracas. A prefeitura proibiu a realização de acampamentos ligados aos movimentos sociais e à Cúpula dos Povos na região do Aterro do Flamengo. O grupo, entretanto, chegou a um acordo com os policiais, que permitiram a permanência dos manifestantes sem as barracas.

“Foi preciso muita negociação, muito diálogo. Eles nos pediram para tirar as barracas para descaracterizar o acampamento, mas continuamos aqui e esperamos que a partir desta noite o movimento se fortaleça com a participação de outros grupos da Cúpula”, disse a estudante Paula Fernandes, de 24 anos. Uma equipe de cinco guardas municipais acompanha os manifestantes.

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O grupo planeja manter o acampamento até o dia 22, quando terminam a Cúpula dos Povos e a conferência oficial da Rio+20. Alguns dos participantes do protesto acompanham as atividades e oficinas no Aterro do Flamengo, durante o dia, mas o movimento se diz independente. A proposta é realizar “atividades artísticas na região, com projeções de vídeos, oficinas, músicas e intervenções poéticas”, contou Paula.

(Com Agência Estado)

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