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Marta Suplicy formaliza saída do PT

Senadora não deve se filiar imediatamente a outra legenda. Seu destino mais provável é o PSB

Por Da Redação
28 abr 2015, 13h19

A senadora Marta Suplicy entregou nesta terça-feira ao diretório municipal do PT em São Paulo sua carta de desfiliação do partido. No documento, ela destacou que dois dos motivos de sua saída são os escândalos envolvendo o partido e a falta de voz que passou a ter dentro dele. “É certo que mesmo após a condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver sua (do PT) direção nacional”, afirmou a senadora sem citar os desvios na Petrobras e o ex-tesoureiro João Vaccari, preso na Operação Lava Jato.

Marta ainda afirmou vivenciar o momento mais difícil de sua carreira política, e que hoje vive uma situação de constrangimento junto à bancada do PT. “Tenho me furtado a discursar e emitir minhas opiniões por me negar a defender um partido que não mais me representa, assim como a milhões de brasileiros que nele um dia acreditaram”, disse.

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Em entrevista a VEJA desta semana, a senadora, que militou por 35 anos na legenda, falou dos motivos que a levaram à decisão: “Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes”. A expectativa é de que Marta divulgue a carta pelas redes sociais ainda nesta terça-feira.

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Marta não deve se filiar imediatamente a outra legenda. Seu destino mais provável é o PSB, que no Estado de São Paulo integra o governo Geraldo Alckmin (PSDB) – o vice do tucano, Márcio França, pertence à legenda. A senadora deve concorrer à prefeitura da capital paulista nas eleições do ano que vem.

Marta, que era Ministra da Cultura até novembro do ano passado, desatou nos últimos meses a criticar colegas de sigla e a gestão de Dilma Rousseff. A VEJA, a senadora afirmou que o partido já não tem mais projeto para o Brasil. “Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação”.

Em artigo anterior, publicado no jornal Folha de S. Paulo, Marta afirmou que a presidente Dilma Rousseff “fez a vaca engasgar de tanto tossir”, em referência à medidas econômicas adotadas pelo governo no início do segundo mandato da petista. Em janeiro deste ano, a senadora afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que “ou o PT muda ou acaba”.

(Da redação)

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