Dilma, Moro, família e conta na Suíça: relembre frases de Cunha
Ex-presidente da Câmara, condenado a 15 anos de prisão, comandou a ruína da ex-presidente, criticou o juiz de Curitiba e negou ter dinheiro no exterior
Por Da redação
30 mar 2017, 20h34
O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi condenado nesta quinta-feira a 15 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, que presidiu a sessão do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) sempre foi conhecido pelo poder de articulação e persuasão entre seus pares.
Notório desafeto de Dilma, o peemedebista teve o mandato cassado em 16 de setembro do 2016 – o que o fez perder o foro privilegiado e cair nas mãos da 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada por Moro. Ao longo de sua história política de ascensão, queda e prisão, Cunha protagonizou momentos marcantes no Congresso Nacional: da leitura emocionada de sua carta de renúncia à presidência da Câmara até as perguntas feitas ao presidente Michel Temer, arrolado como sua testemunha, de dentro da cadeia.
Confira as principais frases do outrora todo-poderoso Cunha:
Que Deus tenha misericórdia desta nação
Antes de proferir seu voto favorável ao afastamento de Dilma
Apenas uma frase: antes tarde do que nunca
No Twitter, sobre o afastamento de Dilma
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Sem a menor chance
Sobre a possibilidade de renunciar à presidência da Câmara
A história fará Justiça ao ato de coragem que teve a Câmara dos Deputados, sob o meu comando, de abrir o processo de impeachment que culminou com o afastamento da presidente
Na carta de renúncia à presidência da Câmara
É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República
Na carta de renúncia à presidência da Câmara
Meus algozes não tiveram o mínimo respeito, atacando de forma covarde, especialmente a minha mulher e a minha filha mais velha. Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir
Na carta de renúncia à presidência da Câmara
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Estou preso por um decreto injusto, já que não houve qualquer fato novo para ensejar uma prisão, salvo a necessidade de me manter como troféu
Sobre a decisão de Sergio Moro de prendê-lo, em artigo na Folha de S. Paulo
Não podem ocorrer fatos tais como a entrevista em que a força-tarefa de Curitiba, quando eu ainda era presidente da Câmara, declarou minha culpa e pregou minha prisão, ignorando o fato de que eu ainda desfrutava de foro privilegiado. Ou ainda o espetáculo deprimente da denúncia contra o ex-presidente Lula – independentemente da opinião ou dos fatos, jamais poderia ter se dado daquela forma.
Sobre a força-tarefa da Lava Jato, em artigo na Folha de S. Paulo
A resposta do presidente Michel Temer nas perguntas está equivocada. Ele participou, sim, da reunião (sobre distribuição de cargos ao PMDB na Petrobras) e foi ele quem comunicou a nós o que tinha acontecido
Ao juiz Sergio Moro, sobre resposta de Temer, arrolado como sua testemunha de defesa
Não tenho conta no exterior
Em depoimento no Conselho de Ética da Câmara
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VEJA Mercado - sexta, 26 de abril
Discurso de Lula defendendo juros menores é correto, diz Nelson Marconi
VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
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