Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aliados: inelegibilidade de Dilma deve ser votada separadamente

A ideia é uma tentativa final de evitar que a petista seja penalizada com oito anos fora da vida pública

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 ago 2016, 15h57 - Publicado em 31 ago 2016, 10h59

Reunidos na madrugada desta quarta-feira, o PT e partidos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff decidiram que vão apresentar ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski pedido para que seja votada separadamente no plenário do Senado a inelegibilidade da petista. No processo de impeachment, quando confirmado o impedimento do chefe do Executivo, ele é punido também com oito anos de afastamento da vida pública, o que ocorreu, por exemplo, com o ex-presidente Fernando Collor. Parlamentares dilmistas, no entanto, estão em busca de uma nova interpretação, a despeito de o artigo 52 da Constituição estabelecer que, no impeachment, aplica-se a “perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”.

Leia também:
Temer planeja convocar 1ª reunião ministerial após impeachment

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das primeiras parlamentares a chegar ao plenário do Senado para o julgamento final de Dilma, aliados querem que a dosimetria do impeachment seja votada depois do questionamento sobre se a petista cometeu ou não crime de responsabilidade. Eles alegam que a penalidade imposta ao detentor do cargo de presidente, ou seja, o impeachment propriamente dito, deve ser separada da eventual punição de banimento de funções públicas. As chances de êxito da estratégia são remotas, mas, se consolidada, abriria a possibilidade de ela não ter de ser submetida a oito anos de afastamento da vida pública, contados a partir de 1º de janeiro de 2019, data originalmente prevista para o término de seu mandato.

Na reta final do julgamento de Dilma, Vanessa e outros três senadores devem se alternar para falar os dez minutos a quem têm direito na sessão desta quarta. “Serão dois do PT e dois de outros partidos. O argumento é mais para ficar registrado, para marcar posição”, admitiu Vanessa sobre as chances de aliados de Dilma conseguirem algum sucesso.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.