Grande abstenção registrada este ano, não obstante a epidemia, é mais um motivo para que se repense o nosso processo de seleção para a universidade.
Estudos mostram que avanços do Brasil no PISA se devem muito mais à mudança no perfil dos alunos que fazem a prova do que a melhorias na área de educação.
Dados o elevado custo de manter duas redes de ensino na mesma cidade e a ineficiência que isso gera, parece sensato avançar na direção da municipalização.
Se continuarmos no ritmo atual de avanços na educação, levaremos pelo menos 40 anos para chegar onde os países da OCDE se encontram hoje
Estados com melhor desempenho em 2019 são os mesmos que já tinham melhor desempenho em 2005, à exceção do Ceará.
A desigualdade na educação brasileira existe e é forte. Mas ela não explica a mediocridade que caracteriza o sistema público de ensino.
Capital de Roraima mantém o 5º lugar dentre as capitais na Prova Brasil, mesmo enfrentando um crescimento vertiginoso do número de matrículas.
Seria plausível esperar que a continuidade administrativa pudesse trazer bons resultados na Prova Brasil. Mas os dados não confirmam essa hipótese.
Há conhecimentos robustos sobre como promover avanços educacionais. Mas insistimos em fazer perguntas erradas e optar por caminhos que não levam a nada.
A pandemia abriu as portas para repensar a escola. Há espaço para conciliar as virtudes intrínsecas do modelo escolar com as virtudes das novas tecnologias
A epidemia do coronavírus fez a sociedade sentir falta e até mesmo saudade da escola. Isso vale para os pais e também para as crianças e jovens. Quem diria!
Muitas das chamadas habilidades socioemocionais se desenvolvem em função da própria estrutura, regras e modos de funcionamento da escola.
Conhecer melhor o valor do ensino presencial pode ajudar a aprimorar a sua qualidade e a incorporar o ensino híbrido e outras formas de ensino à distância.