Yahoo! demite CEO Carol Bartz e reorganiza direção

Bartz será substituída provisoriamente por Tim Morse, que receberá as novas funções com seu atual cargo de diretor financeiro

Por Da Redação
7 set 2011, 12h54

Carol Bartz durante evento em Sunnyvale, na Califórnia (Justin Sullivan/Getty Images/VEJA/VEJA)

O conselho de administração do Yahoo! anunciou nesta terça-feira a saída da CEO Carol Bartz, de 63 anos, após dois anos e meio no comando da empresa em tempos de crise. Bartz será substituída provisoriamente por Tim Morse, que receberá as novas funções com seu atual cargo de diretor financeiro da companhia.

A executiva foi notificada sobre sua demissão por telefone, segundo e-mail enviado a funcionários. “Estou muito triste em contar a vocês que fui demitida por telefone pelos conselheiros do Yahoo!. Foi um prazer trabalhar com todos e desejo a vocês somente o melhor daqui para a frente”, disse Bartz em apenas duas sentenças.

O rumo dos acontecimentos supreendeu alguns observadores de Wall Street, afinal as razões para a saída de Bartz, que assumiu o cargo em janeiro de 2009, ainda não foram informadas. O que pode ter desagradado a diretoria é que os resultados financeiros, desde a nomeação de Bartz, foram irregulares. Exemplo disso são os índices do último trimestre, que fechou com um aumento do lucro líquido anualizado de 11%, mas a receita subiu apenas 5%. Ao lado de Morse, os co-foundadores do Yahoo!, David Filo e Jerry Yang, continuarão à frente da companhia. Estratégia – A decisão dá indícios de que a empresa busca uma revisão estratégica. O Yahoo! continua entre as empresas mais populares da internet, mas perde espaço para novos competidores, como Facebook e Google, cujo valor de mercado é de 170 bilhões de dólares, dez vezes mais do que o alcançado pela companhia nos últimos anos. O Conselho começa, a partir de agora, a buscar um novo CEO. Segundo comunicado do Yahoo!, a companhia contratará os serviços de uma empresa de recrutamento de executivos, reconhecida nacionalmente, para ajudá-los a preencher o cargo em breve. (Com agência EFE) Leia mais Por que Apple, Yahoo e Google querem o Hulu