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Versão do viral ‘Dumb Ways to Die’ satiriza violência no Rio

Superlotação no transporte público, balas perdidas, brigas em estádios, assaltos no trânsito e até explosão de bueiros embalam morte de personagens

Por Renata Honorato
2 jul 2013, 14h13

Premiada em Cannes, a animação Dumb Ways to Die, que, como sugere o nome, mostra maneiras estúpidas de morrer, ganhou sua (irônica) versão brasileira. Dumb Ways to Die in Rio exibe, novamente com ajuda de música suave e personagens infantis, situações absurdas que, por vezes, fazem vítimas na capital fluminense. O vídeo é uma parceria entre a produtora Silence e os publicitários Marcos Siqueira, Daniel Thomer, Renan Riveiro e Thiago Morales.

A versão carioca explora problemas como superlotação do transporte público, balas perdidas, brigas em estádios de futebol, assaltos no trânsito e até a explosão de bueiros. Todas invenções brasileiras. Segundo Dudu Lopes, porta-voz da Silence, o vídeo é uma crítica aos problemas testemunhados no Rio de Janeiro. “O ponto de partida foi a situação do Elevado do Joá, por onde passamos diariamente. Depois, só juntamos tudo o que escutamos dos amigos, lemos no jornal e vivemos diariamente na cidade”, explica o produtor.

A letra foi criada de forma colaborativa pelo grupo de publicitários. Já a produção musical é da Silence em parceria com a cantora Luiza Souto, responsável pela voz doce que embala a animação. De acordo com Lopes, a repercussão está sendo muito positiva. “A viralização, contudo, será resultado da insatisfação das pessoas com os problemas que colocamos no vídeo”, diz o produtor.

A ideia surgiu há três meses e não tem relação com a onda de protestos que acontece em todo o país. “Perguntaram-nos se fizemos o vídeo por causa das manifestações, mas o trabalho começou antes. Quando as movimentações começaram, não podíamos deixar de mencioná-las. Foi por isso que incluímos a cena dos peixes levantando placas no vídeo”, afirma Lopes.

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O Dumb Ways to Die original foi criado pela agência McCann para promover a segurança na rede australiana de transporte público e já foi vista mais de 50 milhões de vezes no YouTube. A versão brasileira não alcançou a marca, mas já circula pelas redes sociais.

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