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Escolha o seu jeito de assistir à TV pela internet

Chegada do serviço Netflix ao Brasil dá mais destaque à modalidade que deve se popularizar por aqui. Conheça as opções para ver vídeos sob demanda

Por James Della Valle
10 set 2011, 00h04

Após meses de rumores e especulação, a empresa americana Netflix, especializada na oferta de vídeos sob demanda pela internet, chegou ao Brasil nesta semana. Detentora de um lucro líquido de 2,17 bilhões de dólares – arrecadados junto a 25 milhões de assinantes nos Estados Unidos e Canadá -, a empresa anunciou por aqui um objetivo bem definido: oferecer seu gigantesco acervo de filmes, séries e documentários a cerca de 1 milhão de usuários de banda larga no país, número a ser atingido em um ano. O preço do serviço: 14,99 reais ao mês.

É mais uma opção do que se convenciou chamar de TV pela internet, ou IPTV (TV sobre protocolo de internet). Pela modalidade, os usuários assistem – na TV, computador, tablet ou celular, mas sempre via web – a vídeos no horário que bem entendem, ou “sob demanda”. Assim, a exibição das atrações não é mais determinada pela grade de horários dos canais. “É hora da customização do conteúdo”, disse Reed Hastings, CEO do NetFlix, durante o lançamento do serviço, em São Paulo.

O Netflix não está sozinho nesse mercado, é claro. Assista Já e Net Movies oferecem serviço similar. Também é possível escolher conteúdos gratuitos com ajuda de aplicativos que funcionam em TVs conectadas (smart TV), aparelhos que se ligam diretamente à internet, ou do chamado set-top box. Confira o funcionamento no infográfico a seguir. Continue a ler a reportagem

Caso haja variação na velocidade de conexão à rede – algo comum no Brasil, onde o contrato das operadoras lhes permite oferecer não mais do que 10% da velocidade nominal do serviço – o Netflix aciona um sistema capaz de identificar o gargalo e reduzir a qualidade de reprodução do vídeo recebido pelo usuário: isso evita a interrupção da transmissão. O mecanismo considera três faixas de operação, que determinam a qualidade do conteúdo a ser exibido. A inferior opera com sinal entre 1 e 1,5 Mbps (megabit por segundo, medida do tráfego de informações) e possibilita uma imagem aceitável. A intermediária, para conexões entre 1,5 e 4 Mbps, é suficiente para obter qualidade de DVD. Velocidades superiores a 4 Mbps são suficientes para a reprodução de conteúdo em alta resolução (HD).

O Netflix garante aos assinantes acesso a um acervo de atrações provenientes de grande estúdios americanos, como Paramount Pictures, Sony Pictures Television e NBC Universal e canais americanos, como ABC e CBS, entre outros. Do Brasil, a rede de TV Bandeirantes já firmou parceria para oferecer o conteúdo de sua programação com um dia de atraso. Aí está outra diferença entre essa modalidade e a TV paga: pelo Netflix, não há transmissões ao vivo. Além disso, filmes de sucesso levam em média um ano para estrear no sistema.

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Usuários que possuem uma TV conectada ou um set-top box e não querem assinar serviços como o Netflix podem acessar conteúdos gratuitos de portais e sites especializados, como YouTube e Vimeo. Há diferenças, é claro, entre as atrações oferecidas pelos serviços pagos e pelos demais. Filmes e séries, por ora, são exclusividade de quem paga mensalidade.

À primeira vista, a chegada do Netflix ao mercado local pode sugerir uma concorrência direta com as operadoras de TV paga, que mantêm 12 milhões de clientes. Essas empresas, contudo, não acreditam nessa disputa. “É um produto de nicho que tem o seu lugar, uma vez que muita gente tem interesse em ter uma filmoteca disponível a qualquer hora do dia”, diz Alexandre Annenberg, presidente executivo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). “Contudo, o usuário cotidiano de TV por assinatura gosta de ter uma programação organizada pelos canais, sem a necessidade de parar seu dia para programar o conteúdo a que deseja assistir.”

Leia mais:

‘É hora da customização do conteúdo’, diz CEO do Netflix

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