Funcionários protestam contra demissões na Microsoft

Gigante do software vai desligar 18.000 empregados, a maioria da Nokia, até a metade de 2015

Por Da Redação
1 ago 2014, 19h06

Satya Nadella, CEO da Microsoft: desafios à vista (Robert Galbraith/Reuters/VEJA/VEJA)

Centenas de funcionários chineses da Nokia, fabricante de celulares adquirida pela Microsoft em setembro de 2013, protestaram nesta sexta-feira contra as demissões anunciadas pela empresa de tecnologia norte-americana. Manifestantes seguravam cartazes e gritavam contra “a tomada hostil e as demissões violentas da Microsoft”. No total, a empresa pretende demitir 18.000 funcionários até a metade de 2015, a maior parte da Nokia.

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O protesto no centro de pesquisa da Nokia em Pequim, emprega 2.400 pessoas, durou cinco horas, de acordo com um dos funcionários. A manifestação na China é a primeira a afetar a Microsoft desde que Satya Nadella, CEO da Microsoft, anunciou os cortes como parte do processo de reestruturação da empresa após a compra da Nokia, concluída em abril deste ano. Até o momento, o maior corte já promovido pela Microsoft foi o de 2009, quando 5.800 pessoas foram desligadas, em razão da crise econômica mundial.

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Nadella vem tentando reagir às mudanças do mercado de computadores, que ainda é responsável pela maior parte da receita da Microsoft. A empresa adquiriu a Nokia para tentar recuperar o tempo perdido e se tornar competitiva em dispositivos móveis, mercado dominado pela Apple e fabricantes que adotam o sistema operacional Android, como a sul-coreana Samsung.

(Com agência Reuters)