Feira apresenta celular com tela de tinta eletrônica
Bateria tem autonomia de uma semana, mas processamento é lento
A empresa americana E Ink, responsável pela produção de telas para leitores digitais como Kindle, da Amazon, e Nook, da Barnes & Noble, apresentou no Mobile World Congress, que acontece em Barcelona, na Espanha, um modelo de smartphone que troca as tradicionais telas de LCD coloridas por um display monocromático baseado em tinta eletrônica. A tecnologia da tinta eletrônica utiliza impulsos elétricos para organizar o pigmento na tela do dispositivo, criando imagens.
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O aparelho, que não tem nome definido, é um protótipo, que pretende destacar os possíveis usos da tinta eletrônica em dispositivos móveis. O smartphone é capaz de rodar o sistema operacional Android, do Google, em sua versão 2.3.
De acordo com o site americano LaptopMag, que testou o aparelho, o tempo de resposta dos aplicativos no dispositivo é relativamente alto. Isso seria resultado da necessidade de redesenho constante das imagens na tela, o que praticamente inviabiliza o uso do aparelho para jogos.
A vantagem do smpatphone está na duração da bateria, capaz de resistir durante uma semana em condições de uso que incluem ligações, leitura de livros e navegação pela internet. A E Ink informou que os aparelhos podem custar menos de 50 euros, na configuração mais simples.
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