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Universidade americana apresenta protótipo de rim artificial

Por Da Redação
4 set 2010, 20h43

Pesquisadores da Universidade da California em São Francisco (UCSF), um dos melhores centros de pesquisa de saúde no mundo, apresentaram na última semana um protótipo do primeiro rim artificial do mundo.

A espectativa é de que o aparelho possa, algum dia, substituir a diálise, usada no tratamento da insuficiência renal. A pesquisa está sendo liderada por Shuvo Roy, doutor do Departamento de Bioengenharia e Ciências Terapêuticas, e conta com o trabalho de engenheiros, biólogos e médicos.

O rim artificial apresentará milhares de filtros microscópicos, além de um reator biológico para imitar as funções metabólicas do órgão real.

Um dos membros da equipe de Roy já provou que o tratamento é eficiente nos pacientes mais afetados, que usaram um modelo externo do tamanho de uma sala. Agora, a meta é encolher essa tecnologia de modo que ela fique do tamanho de uma xícara de café. O aparelho seria então implantado dentro do corpo do paciente para que ele pudesse levar uma vida normal.

“Essa pesquisa visa garantir a maioria dos benefícios de um transplante de rim e, ainda, lidar com o número limitado de doadores do órgão”, explica Roy. “Isso poderia melhorar radicalmente as condições de vida de quem sofre de insuficiência renal enquanto reduz dramaticamente um dos maiores custos para o sistema de saúde americano.”

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A equipe já conseguiu fazer um modelo para animais e pretende começar os testes em humanos dentro de cinco a sete anos.

Doenças renais afetaram mais de 500.000 pessoas só nos Estados Unidos e só é plenamente curável por meio de um transplante. Apenas 17.000 rins são doados por ano, enquanto 85.000 pessoas estão na lista de espera, de acordo com a Rede de Procura de Transplante de Órgãos.

Segundo Roy, quase 300.000 pessoas são dependentes de diálise, fazendo com que o sistema de saúde americano gaste 25 bilhões de dólares em tratamentos para doenças renais. Isso equivale a mais de 6% do orçamento, sendo que apenas 1% dos usuários do sistema de saúde americano sofram dessas enfermidades.

A diálise é feita de três vezes por semana e cada sessão pode chegar a durar 5 horas. Roy afirma que esse esforço apenas da conta de executar 13% das funções de um rim e, por causa disso, a maioria dos pacientes não sobrevive por mais de cinco anos.

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