Tailândia confirma primeiro caso de vírus MERS
Governo tailandês confirmou infecção em homem de 75 anos. Número de casos continua aumentando na Coreia do Sul, que registrou 23 mortos
O governo da Tailândia registrou nesta quinta-feira o primeiro caso de coronavírus MERS, detectado em um homem de 75 anos procedente do Oriente Médio. De acordo com o ministro da Saúde local, Rajata Rajatanavin, os resultados dos exames confirmaram a infecção.
No total, a epidemia de MERS já provocou 23 mortes na Coreia do Sul e uma na Alemanha. Segundo o governo sul-coreano, 165 pessoas estão infectadas. Os contágios ocorreram principalmente nos hospitais, onde alguns pacientes diagnosticados nos últimos dias não estavam entre as pessoas colocadas em quarentena.
A Coreia do Sul é o segundo país mais afetado pela epidemia, atrás apenas da Arábia Saudita, onde o primeiro sul-coreano contraiu a doença em maio. O homem de 68 anos propagou a doença depois de visitar quatro centros médicos, nos quais pacientes e profissionais da área da saúde foram infectados. Segundo as autoridades, a maioria das vítimas fatais já tinha problemas de saúde antes de contrair o coronavírus.
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Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de MERS na Coreia do Sul é um sinal de alerta para que todos os países aumentem a vigilância. “Todos os países devem estar preparados para a possibilidade de focos similares a este e de outras doenças infecciosas graves”, destacou a organização. Apesar do alerta, a OMS decidiu não declarar estado de emergência internacional pelo coronavírus MERS porque ainda “não se apresentam as condições”.
O Mers é considerado um “primo”, mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo. Como o Sars, provoca infecção pulmonar e os afetados sofrem febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença. De acordo com a OMS, o vírus apresenta uma taxa de mortalidade de quase 35%.
(Com agência France-Presse)