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SUS amplia internação em domicílios

Ministério da Saúde prevê a contratação de 250 equipes para 2011

Por Da Redação
22 ago 2011, 08h19

Até o fim do ano, pelo menos 15.000 brasileiros internados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão voltar para suas casas e continuar a receber cuidados médicos em domicílio, por meio de home care. Os novos critérios para internação domiciliar serão divulgados até esta terça-feira pelo governo. A principal novidade é o pagamento de 34.500 reais ao mês por equipe médica. Para este ano, o orçamento do Ministério da Saúde prevê a contratação de 250 equipes, cada uma com capacidade para atender 60 pacientes.

A meta é chegar a 1.000 equipes até 2014. “Irá substituir muita demanda de internação hospitalar e agilizar o giro nas portas de urgência”�, afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Miranda. “�É um programa que alia a segurança hospitalar com o conforto do lar, oferecendo um atendimento mais humanizado.�”

O SUS criou os primeiros critérios para a internação domiciliar há cinco anos, recomendando esse tipo de cuidado para idosos, portadores de doenças crônicas ou câncer – com exceção daqueles que precisam de ventilação mecânica. Como não havia previsão de verba federal para a formação de equipes, poucos estados e municípios se mobilizaram. Apenas 77 hospitais no país se credenciaram junto ao SUS.

Bahia – Entre as iniciativas bem-sucedidas está a da Bahia. Criado em 2008, o serviço havia atendido 2.212 pacientes até dezembro. As 26 equipes, formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, estão divididas em 14 hospitais de 10 municípios. Nesse período, 40% das internações domiciliares ocorreram por tratamentos de feridas, 30% por sequelas neurológicas, 13% por hipertensão arterial e 10% por diabetes. Todos eram pacientes que passaram pela internação convencional, tiveram o quadro estabilizado, mas ainda precisavam de cuidados médicos.

A prefeitura de Belo Horizonte criou seu programa em 2002, antes da portaria do SUS. No ano passado, foram admitidos 4.792 pacientes – média de 400 por mês. Eles ficam cerca de 15 dias em acompanhamento. Em março deste ano, um quinto das internações nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram encaminhadas para atendimento domiciliar.

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Programa – O novo programa não limita as enfermidades que podem ser atendidas, mas mantém a exclusão aos pacientes que dependem de ventilação mecânica. “�Precisamos fazer um planejamento que sirva para o País todo. Mas poderá ser reavaliado”�, afirmou o secretário.

A condição básica para que o paciente seja encaminhado para a internação domiciliar é ter um cuidador, alguém que se responsabilize pelo seu atendimento. “�A família é fundamental para a recuperação do paciente”�, diz Midori Uchino, coordenadora do Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso (Padi), da Secretaria Municipal do Rio.

(Com Agência Estado)

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