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Sintoma do autismo pode ser detectado em recém-nascidos

Pesquisa descobriu que crianças com o distúrbio apresentam, a partir do segundo mês de vida, declínio na capacidade de manter contato visual

Por Da Redação
6 nov 2013, 18h32

Pesquisadores americanos descobriram que é possível identificar um dos sintomas do autismo já nos primeiros meses de vida de um bebê. Segundo o novo estudo, autistas apresentam, já a partir do segundo mês de vida, uma piora na capacidade de manter contato visual com outras pessoas. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira na revista Nature.

“Nós observamos um declínio da capacidade de manter o olhar no de outra pessoa com o tempo, e não uma ausência completa de contato visual. Esse achado tem o potencial de mudar de forma dramática as futuras estratégias de intervenção precoce (em crianças com autismo)”, diz Ami Klin, diretor do Centro de Autismo Marcus, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

Vídeo:

Especialista tira dúvidas sobre o autismo

Declínio – Os pesquisadores acompanharam crianças desde o nascimento até elas completarem 3 anos. Eles perceberam que aquelas que foram diagnosticadas com autismo aos 3 anos apresentaram desde muito pequenas um declínio na capacidade de estabelecer contato visual com outras pessoas. Essa piora aconteceu de forma contínua a partir do segundo mês de vida e prosseguiu até os 2 anos.

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A pesquisa avaliou 110 crianças. Parte delas apresentava um maior risco de desenvolver autismo, pois tinha um irmão mais velho diagnosticado com o transtorno – o que, segundo os pesquisadores, aumenta em até vinte vezes o risco. O restante das crianças foi considerado com baixo risco de autismo, pois não tinha nenhum parente até terceiro grau com o transtorno.

Os pesquisadores realizaram uma série de testes ao longo dos três primeiros anos de vida das crianças. Após a confirmação do diagnóstico de autismo, quando elas completaram três anos, os cientistas revisaram os testes para descobrir o que diferenciava as autistas das outras.

Em comunicado, os autores informaram que pretendem realizar esse estudo com um número maior de crianças para comprovar os resultados.

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