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Reação à vacina antirrábica mata dez animais em São Paulo

Secretaria estadual de saúde suspendeu a vacinação em todo o estado

Por Jones Rossi
20 ago 2010, 18h29

Na cidade de São Paulo, onde foram vacinados 121.691 animais, 567 apresentaram reações

Dez animais – seis gatos e quatro cães – morreram devido a reações adversas causadas pela vacina antirrábica aplicada desde o início do mês no estado de São Paulo. Na capital, onde foram vacinados 121.691 animais, 567 apresentaram reações entre os dias 16 e 17. Em Guarulhos, a segunda cidade onde mais animais passaram mal, 40 de 42.860 tiveram reações. Entre os problemas notificados, 38% foram considerados graves. Houve animais que pararam de comer, tiveram dificuldades respiratórias, convulsões e até hemorragia.

O número de casos, muito superior aos anos anteriores, levaram a secretaria estadual de saúde de São Paulo a suspender a vacinação em todo o estado. Segundo a secretaria municipal de saúde da cidade de São Paulo, foi a primeira vez que animais morreram por causa da vacinação. Desde a década de 1980, não há registros de casos de raiva em todo o estado.

Os animais mais atingidos foram os com peso abaixo de 6,5 quilos, principalmente gatos. Na capital, entre os dias 16 e 17, 85,3% das reações foram registradas em gatos. “Gatos e cadelas em gestação, animais mais jovens que três meses de idade e animais doentes não podem ser vacinados”, afirma Paulo Eduardo Brandão, 37 anos, professor do departamento de medicina veterinária preventiva e saúde animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

Segundo Brandão, é normal que alguns animais apresentem reações adversas à vacina. Mas a própria secretária estadual admitiu que o número é bem maior que nos últimos anos. Este ano, pela primeira vez, a vacina passou a ser feita com o cultivo de células in vitro – até 2009, era feita utilizando camundongos, mas ainda não há informações sobre a causa das reações. O Instituto Pasteur, órgão da secretaria de saúde estadual, está investigando os óbitos e os casos. A responsabilidade pela compra e distribuição da vacina para os estados é do Ministério da Saúde.

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