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Mortalidade infantil cai 31% entre 2000 e 2008 no país

Melhorias na estrutura de saneamento e aumento da escolaridade das mães puxaram queda

Por Jones Rossi
14 dez 2010, 11h32

A taxa de mortalidade infantil caiu 31% entre os anos 2000 e 2008, segundo a pesquisa anual Saúde Brasil, divulgada nesta terça-feira pela Secretaria em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. O índice de crianças que morrem antes de completar um ano de vida caiu, neste período, de 27,4 para 19 mortes a cada mil nascidos. A mortalidade na infância, entre crianças até cinco anos, também registrou uma queda semelhante, de 29%: passou de 32 mortes por mil nascidos para 22,8.

Na região Nordeste, foi registrada a maior queda da mortalidade na infância : de 48,8 para 32,8 a cada mil nascidos, redução de 4,8% por ano. A queda é ainda maior se for considerado o intervalo iniciado em 1990, quando o índice chegava a 87,3 mortes por mil crianças nascidas. Nessa caso, entre 1990 e 2008, a redução é de 65%.

A despeito do avanço, o Nordeste segue ostentando o pior índice nacional, muito acima da região Sul, com 15 mortes por mil nascidos – o menor do Brasil. Além do Sul, somente o Sudeste, com 16,5 mortes por mil nascidos, apresenta índice inferior ao estipulado pela Organização das Nações Unidas para a mortalidade na infância: 17,9. No ritmo atual, o Brasil deve alcançar a meta antes de 2015, prazo estabelecido pela ONU.

Segundo a pesquisa, as mortes por doenças infecciosas caíram mais de 60%, puxando para baixo os índices de mortalidade. Em 1990, doenças infecciosas eram a causa de 14,6% das mortes, ante 5,3% da taxa registrada em 2008. A melhoria do saneamento urbano e o aumento do tempo de estudo das mães, de acordo com a pesquisa, são os responsáveis pela queda.

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