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Moradores isolados por causa do ebola enfrentam polícia na Libéria

Presidente do país determinou quarentena em bairro da capital. No fim de semana, houve invasão a centro de tratamento da doença na região

Por Da Redação
20 ago 2014, 17h21

Confrontos com a polícia de Monróvia, capital da Libéria, deixaram pelo menos quatro moradores do bairro de West Point feridos. O local foi isolado nesta quarta-feira por um cordão de militares e policiais armados como forma de conter a epidemia de ebola no país. As forças de segurança proibiram qualquer pessoa de entrar ou sair da região, o que causou a revolta da população local.

A confusão começou de manhã, quando as vias que levam a West Point foram bloqueadas pela polícia e tropas do Exército e um barco da guarda costeira começou a patrulhar a costa da península. Quando uma representante do governo local, que não havia dormido em casa, foi a West Point para retirar sua família, centenas de pessoas cercaram sua casa. Militares e policiais conseguiram colocar a funcionária e seus familiares dentro de um carro e saíram em disparada. Forças de segurança dispararam para o ar para dispersar a multidão, enquanto moradores jogavam pedras e outros objetos contra eles. Outros moradores tentaram romper o isolamento, o que levou a novos confrontos. Não há informações sobre a gravidade dos feridos.

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A epidemia de ebola no oeste africano já causou 1.350 mortes desde março, sendo que 576 ocorreram na Libéria. Na terça-feira, a presidente do país, Ellen Johnson Sirleaf, anunciou novas medidas para conter o surto, entre elas colocar em quarentena o bairro de West Point.

No bairro, há desconfiança da população em relação às autoridades, o que torna mais difícil conter a epidemia. É comum, por exemplo, que corpos de vítimas do ebola sejam jogados nas ruas por parentes com medo da doença, aumentando o risco de contágio para todos os moradores. Além disso, o governo alega que há pessoas que escondem pacientes infectados para que eles não sejam levados aos centros de tratamento.

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No fim de semana, moradores de West Point saquearam um centro de isolamento de pacientes com a doença, acusando o governo de levar pessoas infectadas de toda a cidade para o local.

(Com AFP e Estadão Conteúdo)

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