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Médicos protestam na avenida Paulista contra a vinda de profissionais estrangeiros

Cerca de 5.000 médicos e estudantes de medicina estão reunidos no trecho entre o Masp e a rua Augusta

Por Da Redação
3 jul 2013, 18h33

Esta quarta-feira está sendo marcada pela realização de protestos da classe médica em todo o país. Em São Paulo, a concentração dos manifestantes começou às 16 horas na sede da Associação Médica Brasileira (AMB). Cerca de 5.000 médicos e estudantes de medicina (de acordo com a Polícia Militar), vestindo jalecos, caminharam até o gabinete de representação da presidência da República, que fica na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta. A passeata interrompeu o trânsito em uma das vias.

Os profissionais se posicionam contra o baixo investimento do governo na saúde pública e, principalmente, contra a importação de médicos estrangeiros ao Brasil para atuarem em áreas carentes sem a revalidação de seus diplomas.

Outros estados – Na manhã desta quarta-feira, médicos de Fortaleza, no Ceará, ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa do Estado e depois seguiram para o Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado. A expectativa do Sindicato dos Médicos do Ceará, que organizou a passeata, era de reunir mais de 500 manifestantes. “O médico brasileiro que quiser trabalhar em outro país deve ser aprovado em rigorosos exames. Por que os médicos formados em Cuba devem ser dispensados do Revalida, em desrespeito às nossas normas?”, questiona José Maria Pontes, presidente do sindicato.

No Rio de Janeiro, cerca de 200 médicos se concentraram na Cinelândia por volta das 10 horas da manhã. Depois, seguiram em passeata até o prédio da representação do Ministério da Saúde na capital fluminense, na Rua México, e caminharam até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

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Também foram realizadas manifestações dos médicos em outros estados, incluindo Alagoas, Amapá, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

No Acre e em Mato Grosso, houve o cancelamento das consultas do Sistema Público de Saúde (SUS), mas a suspensão não comprometeu os atendimentos de urgência e emergência.

Histórico – A estratégia de recrutar médicos formados no exterior para trabalhar no país vem sendo estudada pelo Ministério da Saúde desde o ano passado. A proposta, de acordo com Padilha, seria uma alternativa para resolver, a curto prazo, o problema de falta de médicos. Outras medidas incluem a criação de vagas para cursos de medicina e de especialização, mas com resultados esperados para médio prazo.

Para as entidades médicas, porém, as medidas anunciadas pelo governo são paliativas, e não oferecem soluções de longo prazo. A categoria alega que o principal problema da saúde pública no Brasil é o baixo investimento estatal e não a falta de profissionais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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