Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA aprovam dispositivo que usa corrente elétrica contra enxaqueca

Aparelho pode ser alternativa para prevenir o problema em pacientes que não toleram os medicamentos disponíveis

Por Da Redação
12 mar 2014, 12h32

A agência americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou nesta semana um dispositivo que usa corrente elétrica para prevenir enxaqueca em pacientes que não toleram os medicamentos contra o problema.

Existem diversos tipos de tratamentos que usam corrente elétrica para interferir na atividade cerebral e tratar doenças. A modalidade usada pelo novo dispositivo, que será vendido com o nome comercial de Cefaly, é a técnica da estimulação elétrica transcutânea (TENS).

Leia também:

EUA aprovam adesivo corporal para tratar enxaqueca

Continua após a publicidade

Estimulação nervosa pode prevenir enxaqueca

O método, não invasivo, tem finalidade analgésica e é amplamente usado para o tratamento de dores crônicas, como as provocadas por um traumatismo pós-operatório. A técnica consiste em colocar eletrodos sobre a pele do paciente que emitem uma corrente elétrica de baixa intensidade.

O Cefaly é feito de plástico, tem o formato de uma tiara e funciona com auxílio de uma bateria. Os eletrodos presentes no dispositivo devem ser colocados sobre a testa do paciente. A corrente elétrica de baixa intensidade, que pode provocar uma sensação de formigamento, estimula nervos associados às dores da enxaqueca.

Continua após a publicidade

Segundo o FDA, o Cefaly deve ser usado antes do início da dor, por até vinte minutos por dia e apenas em pessoas com mais de 18 anos. O dispositivo poderá ser comprado nos Estados Unidos mediante a apresentação de uma receita médica.

)

Em comunicado, o FDA citou um estudo feito na Bélgica com 67 pacientes que tinham ao menos duas crises de enxaqueca por mês e que haviam deixado de fazer uso de medicamentos contra o problema durante três meses. Segundo os resultados, as pessoas que usaram o Cefaly relataram um número significativamente menor de episódios de enxaqueca em um mês do que aquelas que foram submetidas a um tratamento placebo. O dispositivo, porém, não elimina completamente as crises e nem reduz a intensidade da dor quando a enxaqueca ocorre. A agência não reportou efeitos adversos graves com o uso da técnica.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.