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Cassi e Amil são piores planos de saúde para os médicos

Um dos principais problemas apontados é a recusa do pagamento de consultas

Por Da Redação
2 dez 2010, 09h39

Em uma escala de 0 a 10, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e a Amil são os piores planos de saúde do Brasil na opinião dos médicos. Para os 2.184 profissionais entrevistados em uma pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira, o principal problema das operadoras é a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados, que foi destacado por 78% deles. Também foram citadas a pressão para reduzir o número de exames (por 75%) e as restrições a doenças pré-existentes (70%).

Citada em todas as sete categorias, a Cassi foi apontada como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença no levantamento. Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. Já a Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.

Tendo como referência uma escala de 0 a 10, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. O levantamento foi feito a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Os profissionais entrevistados trabalharam com, no mínimo, três planos ou seguros de saúde nos últimos cinco anos. A margem de erro é de cinco pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Mesmos problemas – Os resultados são similares aos de uma pesquisa feita em setembro. “Até as operadoras citadas são as mesmas. Parece haver uma conduta generalizada de algumas empresas”, afirma Jorge Curi, presidente da entidade. Para ele, os dados revelados na pesquisa e a mobilização de diversas especialidades médicas para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso.

Em resposta aos resultados do estudo, a Sul America diz que participa dos debates liderados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) sobre os modelos de remuneração dos prestadores de serviços. A Cassi afirma estar surpresa com os resultados pois, segundo relatório da ANS, os valores pagos por ela aos médicos estão alinhados com a média de mercado. Ressalta, ainda, que a pesquisa realizada com usuários apontou 88% de satisfação. A Amil diz oferecer os melhores recursos na gestão da saúde de seus beneficiários e cumprir as determinações da ANS. A Bradesco Saúde não se manifestou.

(Com Agência Estado)

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