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Avanço da dengue em 2015 é recorde: 1,6 milhão de casos e 863 mortes

São quase 200 mil casos e 189 mortes a mais do que em 2013, até então o pior ano da série histórica iniciada em 1990

Por Da Redação
15 jan 2016, 19h10

O Brasil fechou 2015 com o registro de 1.649.008 casos prováveis de dengue, contra 586.955 em 2014, aumento de 181%. Os dados são do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2015, publicado hoje. O documento também indica que, no período, foram confirmadas 863 mortes pela doença, contra 473 mortes no ano anterior (alta de 82%). Os números de 2015 são recordes: quase 200 mil casos e 189 mortes a mais do que em 2013, até então o pior ano da série histórica iniciada em 1990.

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Em São Paulo, estado com maior número absoluto de casos, o salto foi de 226.866 (2014) para 733.490 (2015). Goiás foi o estado com maior número de pessoas com dengue por habitante: 2,5 mil casos por 100 mil habitantes. Em seguida, São Paulo, com 1.665, e Pernambuco, com 1.107. Em 2015, foram confirmados 1.569 casos de dengue grave e 20.329 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram 764 casos de dengue grave e 8.436 casos de dengue com sinais de alarme. Em 2015, o pico de incidência de infecções por dengue ocorreu em abril.

Chikungunya – Em 2015 foram notificados 20.661 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya, que, assim com a dengue, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2014, foram 3.657. De acordo com os dados,18 estados registraram a circulação do vírus em 2015. No período, registraram-se três mortes pela doença no Brasil, sendo dois na Bahia e um em Sergipe. Conforme as investigações, esses óbitos ocorreram em pessoas com idade avançada – 85, 83 e 75 anos – e com histórico de doenças crônicas preexistentes.

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As infecções por dengue e por chikungunya têm os mesmos vetores e praticamente os mesmos sintomas. As peculiadirades são que, enquanto a dengue tem evolução mais grave, a febre chikungunya é considerada mais leve, mas com dores mais intensas nas articulações.

Zika – Ao contrário da dengue e da febre chikungunya, a infecção pelo vírus Zika, também transmitida pelo Aedes aegypti, não tem notificação obrigatória no Brasil, já que 80% dos casos não apresentam sintomas. Dessa forma, o Ministério da Saúde não tem registro do número de casos. Entretanto, o boletim epidemiológico revela que, em 2015, o vírus foi transmitido em 19 estados. Em 2016, o Distrito Federal foi a 20ª unidade da Federação a entrar nesta lista.

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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