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Teste para HIV chegará às farmácias brasileiras no ano que vem

Até o momento, só é possível realizar exames de HIV em laboratórios, centros de referência e unidades de testagem móvel

Por Da Redação
1 dez 2015, 15h25

O autoteste para detecção do HIV deverá estar disponível nas farmácias brasileiras no primeiro semestre do ano que vem. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Até o momento, só é possível realizar testes de HIV em laboratórios, centros de referência e unidades de testagem móvel.

“Espera-se que, até o final do primeiro semestre do ano que vem, qualquer brasileiro possa comprar seu teste de HIV na farmácia”, disse Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Na segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução autorizando o registro de produtos para o autoteste. De acordo com o diretor, os testes de farmácia devem alcançar uma parte da população que deixa de se testar por vergonha de ir a um serviço de saúde ou pedir o exame ao seu médico.

Em geral, o autoteste faz o diagnóstico por meio de fluídos da boca (da gengiva ou da mucosa da bochecha) ou utilizam uma gota de sangue, a partir de um pequeno furo na ponta do dedo. Os resultados ficam prontos em até 30 minutos.

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É importante ressaltar que, como em um teste de gravidez, caso o resultado seja positivo, é necessário ir a um centro de referência e fazer um exame definitivo para confirmação.

Apesar da facilidade, a disponibilização do autoteste de HIV para a população tem causado discussão. Em diversos países especialistas temem que os falso-positivos e falso-negativos confundam ou tragam prejuízos aos pacientes.

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Queda na taxa de detecção – Segundo dados do Boletim Epidemiológico de HIV, divulgados nesta segunda-feira, a taxa de detecção de HIV caiu 5,5%, de 2013 para 2014, sendo a maior redução dos últimos 12 anos.

De acordo com Marcelo Castro, ministro da Saúde, apesar da queda na taxa de detecção, há uma preocupação com o aumento do número de novos casos entre os jovens. “Nos preocupa a situação dos jovens. A aids precisa ser encarada com a seriedade devida”, disse o ministro.

O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, existam aproximadamente 781 mil pessoas vivendo com HIV, das quais 83% foram diagnosticadas. A meta do governo, até 2020, é chamada “90 – 90 – 90”: diagnosticar 90% das pessoas com HIV e que 90% delas estejam em tratamento e, destas, 90% tenha a carga viral zerada.

(Da redação)

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