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Anvisa suspende marca de implantes usados para preenchimento de rugas

Fabricação dos produtos estéticos da marca Biossimetric não seguiam as normas estipuladas pela agência

Por Da Redação
5 dez 2012, 15h31

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, venda, divulgação e uso do implante utilizado para preenchimentos faciais em tratamentos estéticos da marca Biossimetric, produzido pelo laboratório MTC Medical. Segundo a agência, o produto não é fabricado conforme o registro concedido pelo órgão havia determinado, representando um “elevado grau de risco para a saúde dos usuários”.

A Anvisa ainda determinou que todos os lotes do produto que ainda estão no mercado ou que não foram implantados devam ser recolhidos. A decisão foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU), data a partir da qual a medida deve entrar em vigor.

De acordo com Lucia Mandel, dermatologista e colunista do site de VEJA, o produto é um polimetilmetacrilato e pode ser aplicado sob as rugas para torná-las mais suaves ou então fazer com que elas desapareçam. O implante também costuma ser aplicado em regiões como maçã do rosto, por exemplo.

No entanto, de acordo com a médica, é mais comum que os especialistas optem por preenchimentos de ácido hialurônico. “Apesar de bons médicos utilizarem o polimetilmetacrilato, praticamente todos os que eu conheço preferem o ácido hialurônico. Particularmente, eu opto por esse material, pois ele apresenta menos chances de reação alérgica, não migra para outras regiões da face e não é definitivo”, disse Lucia Mandel ao site de VEJA.

Resposta do fabricante – Procurado pelo site de VEJA, o laboratório MTC Medical afirmou que tomou conhecimento da suspensão da Anvisa e declarou que “todas as exigências impostas peça agência reguladora sempre foram atendidas de imediato, fato este que nos credenciou a receber o CBPF (Certificado de Boas Práticas de Fabricação) emitido por essa mesma agência”. A empresa ainda afirmou que seu “corpo jurídico está entrando em contato com a agência reguladora para saber o motivo do ocorrido.”

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