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120 mil médicos pretendem paralisar o atendimento a planos de saúde nesta quarta

A categoria reivindica que o valor médio da consulta passe de R$ 30 para R$ 60

Por Da Redação
20 set 2011, 17h10

A paralisação deverá durar o dia inteiro em 23 estados e o Distrito Federal. Os atendimentos de urgência não serão afetados

Cerca de 120.000 médicos de todas as especialidades devem parar novamente o atendimento a planos de saúde no país para reivindicar reajuste nos honorários. O número representa 75% dos profissionais que tratam clientes de operadores da saúde. Os atendimentos de urgência não serão afetados. A categoria reivindica que o valor médio da consulta passe de R$ 30 para R$ 60 – em alguns estados, como São Paulo, o valor considerado ideal é de R$ 80. Eles ainda pedem que seja incluído um índice de reajuste anual.

A paralisação deverá durar o dia inteiro em 23 estados e o Distrito Federal. Os estados Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte não vão aderir à greve já que as negociações com as operadoras de saúde nestes locais estão avançadas.

“No dia 7 de abril (data da primeira paralisação), nossa intenção era fazer um alerta de que a situação estava insustentável. Queríamos iniciar a negociação. Agora vamos protestar contra as empresas que se recusaram a conversar“, diz Florisval Meinão, diretor da Associação Médica Brasileira.

A lista das empresas varia de acordo com o estado. Em São Paulo, será suspenso o atendimento a 11 planos: Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, GEAP, Volkswagen.

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Contraproposta – A Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa os 15 maiores grupos de operadoras privadas de saúde, formalizou nesta terça-feira uma nova proposta aos médicos. Segundo nota enviada pela entidade, “o trabalho desses profissionais será classificado a partir da complexidade dos procedimentos realizados”. Pela proposta, os procedimentos médicos seriam hierarquizados em grupos e o pagamento feito de acordo com as tabelas particulares de cada plano de saúde.

“O compromisso foi firmado a partir das discussões do grupo de trabalho instituído pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), com participação das entidades médica”, afirma a nota da Fenasaúde, que ainda indica que as mudanças serão adotadas neste ano.

Apesar da proposta da entidade, Florentino Cardoso, diretor de saúde pública da Associação Médica Brasileira (AMB), afirma que a paralisação não deixará de ocorrer. “Não há nenhum acordo firmado entre a AMB, ANS e Fenasaúde. Jamais aceitaremos essa proposta”, diz Cardoso.

(Com Agência Estado)

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