Venezuela terá eleição presidencial em 14 de abril

Data foi confirmada pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral na tarde deste sábado. Candidaturas devem ser apresentadas até segunda-feira

Por Da Redação
9 mar 2013, 18h40

Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), confirma o calendário eleitoral. Campanha terá dez dias (Eitan Abramovich/AFP/VEJA)

A eleição que definirá o próximo presidente da Venezuela está marcada para o dia 14 de abril. O anúncio foi feito pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, após longa reunião realizada em Caracas. A demora para a definição da data se deveu à discussão dos detalhes constitucionais e técnicos do pleito. Em razão da convocação, as eleições municipais marcadas para o dia 14 de julho foram suspensas.

Como esperado pela imprensa venezuelana, as inscrições dos candidatos a presidente serão realizadas no domingo (10) e na segunda-feira (11), e o período de campanha eleitoral será de 2 a 11 de abril. O CNE convidará a União de Nações Sul-Americanas (Unasur) para acompanhar o processo eleitoral.

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Oposição – A disputa pela presidência da Venezuela deverá opor o antigo vice de Hugo Chávez, atual presidente interino, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, a Henrique Capriles.

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Após o fim da reunião do CNE, a Mesa de Unidade Democrática (MUD), de oposição, ofereceu a vaga de candidato e apoio unânime a Capriles. Embora tenha perdido a última eleição para Chávez, em outubro de 2012, Capriles foi o opositor que mais conseguiu votos em uma eleição contra o coronel – foram 44,9% dos votos contra 54,4%.

‘Concordamos em que Henrique Capriles seja o candidato presidencial da Unidade’, disse o secretário da MUD, Ramón Guillermo Aveledo, em um pronunciamento público. De acordo com ele, o eventual governo da oposição ‘será de união nacional, sem divisões, sem exclusões, sem discriminações, um governo com tudo e para todos os venezuelanos’.

A MUD lembrou que Capriles, embora tenha perdido as últimas eleições de 7 de outubro para Hugo Chávez, foi reeleito dois meses depois governador do estado de Miranda, que tem jurisdição sobre boa parte de Caracas. Capriles ainda não confirmou se vai participar da disputa eleitoral.

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