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Tropas nigerianas resgatam mais de 300 reféns do Boko Haram

Por Da Redação
28 out 2015, 15h37

O Exército nigeriano anunciou nesta quarta-feira que resgatou mais de 300 pessoas sequestradas pelo grupo islamita Boko Haram na região nordeste do país. “Uma unidade (do Exército) resgatou 338 pessoas que os terroristas mantinham em cativeiro”, incluindo 192 crianças e 138 mulheres, durante uma operação na terça-feira na região da floresta de Sambisa, reduto dos insurgentes islamitas, anunciaram as Forças Armadas.

As operações aconteceram em campos suspeitos de pertencer aos terroristas do Boko Haram nas cidades de Bulajilin e Manawashe. O Exército também afirmou ter matado 30 supostos insurgentes do Boko Haram e ter recuperado armas e munições.Os reféns libertados foram levados ao campo de deslocados de Mubi, no Estado vizinho de Adamawa.

O comunicado também afirma ter matado em uma emboscada quatro suspeitos que planejavam ataques suicidas na cidade de Gubula, no estado de Adamawa.

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Segundo a Anistia Internacional, o Boko Haram sequestrou ao menos 2.000 mulheres e meninas na Nigéria desde janeiro. Em abril de 2014, o sequestro de cerca de 200 estudantes na cidade de Chibok provocou forte comoção em todo o mundo, bem como críticas contra o então presidente, Gooluck Jonathan, por sua fraca resposta à situação das jovens.

O Exército nigeriano reivindicou nos últimos meses uma série de missões bem-sucedidas contra o Boko Haram no intuito de encerrar a insurgência de seis anos do grupo islâmico. No final de setembro, as autoridades nigerianas anunciaram o resgate de 241 mulheres e crianças em operações contra os insurgente no nordeste do país, e no começo de agosto, o Exército alegou ter libertado 178 pessoas, incluindo mais de 100 crianças, na cidade de Aulari, 70 km ao sul de Maiduguri, a capital do estado de Borno.

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Na terça-feira, a Força Aérea nigeriana declarou ter bombardeado depósitos de veículos e combustível do grupo em um esforço para deteriorar ao máximo seus recursos. O comandante da aviação, Sadique Abubakar, afirmou em um comunicado que os bombardeios abrem caminho para um ataque final das tropas terrestres.

O atual presidente, Muhammadu Buhari, que ascendeu ao poder em maio com a promessa de destruir o Boko Haram, deu aos seus comandantes o prazo de derrotar o grupo até o fim de dezembro.

A violência do Boko Haram matou pelo menos 17 mil pessoas e forçou cerca de 2,5 milhões a fugir de suas casas desde 2009. O Boko Haram também tem organizado ataques em Camarões, Chade e Níger. Uma força regional multinacional envolvendo Nigéria, Camarões, Chade, Níger e Benim tem tentado combater os insurgentes.

(Com AFP)

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