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Ataque ao Parlamento provoca caos no Canadá

Soldado foi baleado em frente a memorial de guerra e morreu. Um suspeito de envolvimento no ataque também está morto, informaram as autoridades

Por Da Redação
22 out 2014, 11h45

(Atualizado às 16h29)

Ataques em diferentes pontos do centro de Ottawa levaram pânico à capital canadense na manhã desta quarta-feira. Um soldado foi baleado em frente ao memorial de guerra do Canadá, e o responsável pelo disparo foi visto correndo em direção ao Parlamento, onde mais tiros foram ouvidos. O ataque levou o prédio do Parlamento a ser isolado. Horas depois, a polícia confirmou que o soldado não resistiu aos ferimentos e morreu. Afirmou ainda que um suspeito foi morto no Parlamento.

Por meio de sua conta oficial no Twitter, a polícia canadense havia comunicado que estava investigando três incidentes com armas de fogo, um no Memorial de Guerra Canadense, outro no Parlamento e outro perto de um shopping center, todos no centro da cidade. Em uma entrevista coletiva, no entanto, as autoridades negaram a ocorrência perto do centro comercial, confirmando apenas os ataques no memorial e no Parlamento.

Os entrevistados se recusaram a esclarecer várias informações divulgadas anteriormente, como a de que a polícia ainda está em busca de outros atiradores. As autoridades pediram que testemunhas entrem em contato para fornecer quaisquer detalhes que possam ajudar na investigação.

O ataque ao Parlamento teve início pouco antes das 10 horas locais (12 horas de Brasília). O parlamentar Tony Clement escreveu em sua conta no Twitter que estava com seus colegas Mark Strahl e Kyle Seeback em uma sala segura, mas que tinha ouvido cerca de “trinta tiros”. No momento do ataque, o primeiro-ministro Stephen Harper estava em seu escritório no Parlamento. Ele foi retirado do edifício em segurança, informaram as autoridades.

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Testemunhas disseram que o atirador disparou contra o soldado no memorial e em seguida sequestrou um motorista, que foi liberado instantes depois. O homem chegou ao prédio principal do Parlamento e já entrou atirando, segundo os relatos. Ele foi descrito como um homem baixo, de cabelos compridos, um pouco acima do peso e carregando “uma arma muito grande”. Ao entrar no Parlamento, ele estava com um lenço ou um cachecol cobrindo o rosto.

Segundo o jornal The New York Times, repórteres que acompanhavam as atividades parlamentares foram instruídos a deitar no chão do hall de entrada. O jornalista Josh Wingrove, do diário canadense The Globe and Mail, descreveu, em uma série de posts no Twitter, que os corredores do edifício estavam cheios e com o cheiro de pólvora. Ele também publicou vídeos do momento em que tiros foram ouvidos dentro do prédio.

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O edifício invadido abriga a Câmara e o Senado canadenses, bem como os escritórios dos congressistas e a administração das duas Casas legislativas. As autoridades informaram que todos os prédios públicos do Canadá, incluindo escolas e universidades, foram fechados e os moradores foram orientados a se afastarem da região central.

Ameaça terrorista – Nesta quarta-feira o Canadá havia elevado de “baixo” para “médio” o nível de ameaça terrorista no país depois de um jovem convertido ao islã atropelar intencionalmente dois soldados e matar um deles, na segunda-feira. O Ministério da Segurança Pública do Canadá explicou em comunicado que a decisão não responde a uma ameaça específica contra o país, mas “está vinculada a um aumento geral de conversas de organizações radicais como o Estado Islâmico (EI), Al Qaeda, Al Shabab e outras”.

Ainda segundo o comunicado, “este nível significa que a informação da inteligência indica que um indivíduo ou grupo no Canadá ou no exterior tem a intenção e a capacidade de cometer um ato de terrorismo”.

Local dos incidentes em Ottawa, no Canadá

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