Millitar trocado por talibãs voltará a trabalhar no Exército
Sargento será incorporado ao efetivo de um quartel no Texas. O Pentágono, no entanto, não informou qual será a função de Bowe Bergdhal
O sargento Bowe Bergdahl, capturado por rebeldes afegãos em 2009 e libertado no final de maio após uma controversa troca de prisioneiros entre o governo dos Estados Unidos e o Talibã, vai voltar a trabalhar no Exército, noticia a imprensa americana. Bergdahl, de 28 anos, retorna à ativa apenas seis semanas após sua libertação. Ele está no momento em um hospital de uma base militar próxima a San Antonio, no estado do Texas, confirmou o Pentágono.
“O sargento Bergdahl concluiu a fase final do processo de reintegração e agora vai voltar à ativa”, informa um breve comunicado oficial. O Pentágono, porém, não informou quais funções o sargento vai exercer na base militar. O texto ainda destaca que a volta do militar à ativa não significa que o inquérito sobre uma possível deserção foi arquivado. “A investigação do Exército sobre os fatos e as circunstâncias que rodeiam o desaparecimento e captura de Bergdahl continua”, ressalta o Pentágono.
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colegas da unidade do sargento
A libertação de Bergdahl não só provocou controvérsia por causa das especulações sobre seu desaparecimento. O governo do presidente Barack Obama, que liderou os esforços, se tornou um alvo da oposição por causa do preço pago pela libertação: cinco militantes talibãs detidos na prisão de Guantánamo. Em resposta, o secretário de Estado John Kerry justificou a libertação afirmando que teria sido “insultante” e “incompreensível” abandonar um militar americano nas mãos do Talibã.