‘Rainha do lingerie’ deixa a Escócia após ascensão de nacionalistas
Michelle Mone, fundadora da empresa Ultimo, atacou as “marionetes do SNP” em sua despedida. Partido escocês foi a grande surpresa das últimas eleições britânicas
O avanço do esquerdista Partido Nacionalista Escocês (SNP) nas últimas eleições britânicas não incomoda apenas os políticos conservadores e trabalhistas no Parlamento. Michelle Mone, uma das empresárias mais bem sucedidas da Grã-Bretanha, anunciou nesta sexta-feira que está deixando a Escócia por causa da situação política. Fundadora da fabricante de roupas íntimas Ultimo, a ‘rainha do lingerie’ atacou as “marionetes do SNP” e disse que não sentirá falta dos partidários “nervosos, odiosos e invejosos” da legenda, informou o jornal Daily Telegraph.
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Michelle, no entanto, continuará mantendo a sede de sua empresa na cidade de Glasgow. Aos 43 anos, a empresária se tornou uma das primeiras figuras dos negócios a fazer oposição ao plebiscito de independência que o ex-primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, convocou no ano passado. Ela afirmou, na ocasião, que se mudaria para Inglaterra caso a população fosse favorável ao desmembramento da Grã-Bretanha. Ao término do pleito, os opositores da medida venceram com 55,3% dos votos.
Nova ameaça – A popularidade do SNP, agora comandado pela primeira-ministra Nicola Sturgeon, voltou a se configurar como uma ameaça ao governo de David Cameron após as últimas eleições, quando o partido saltou de seis para 56 cadeiras no Parlamento. Além de ser um ferrenho opositor à política austera de Cameron, da legenda conservadora, o SNP também ganha força ao prometer que ampliará o protagonismo da Escócia na Grã-Bretanha. Se não for atendido, o partido ameaça voltar à carga para convocar um novo plebiscito de independência.
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(Da redação)