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Putin anuncia retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia

Mais de 17.000 soldados receberam ordens para voltar às bases, segundo o Kremlin. Anúncio ocorre antes de reunião entre Putin e Poroshenko

Por Da Redação
12 out 2014, 14h33

O presidente Vladimir Putin ordenou que as tropas voltem às suas bases permanentes depois da realização de exercícios militares em Rostov, região perto da fronteira com a Ucrânia. A retirada dos militares ocorre antes de uma reunião entre Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, marcada para a próxima sexta-feira.

A justificativa oficial para a retirada é a de que o período de treinamento foi concluído. Cerca de 17.600 soldados teriam participado dos exercícios militares. Esta não é a primeira vez que o Kremlin fala em retirada de tropas de áreas perto da fronteira com a Ucrânia. Anúncios semelhantes foram feitos em março e maio. No entanto, representantes da Otan e dos Estados Unidos afirmaram não ter encontrado sinais da saída efetiva dos militares.

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Os planos de Putin para desestabilizar a Ucrânia começaram com a anexação da Península da Crimeia e passaram para o incentivo, orientação e armamento de cidadãos russófonos com ideias separatistas no leste do país.

O Exército ucraniano tenta há meses recuperar territórios tomados pelos separatistas nas regiões de Donetsk e Lugansk, em um conflito que já deixou mais de 3.500 mortos. No início de setembro, um acordo de cessar-fogo foi fechado, mas os confrontos não foram interrompidos.

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O encontro entre Putin e Poroshenko deve ocorrer paralelamente a uma reunião entre lideranças da Ásia e da Europa, em Milão, nos dias 16 e 17. A jornalistas, o presidente ucraniano revelou que suas expectativas são baixas: “Não espero que a conversa seja fácil”. “O papel da Rússia na busca pela paz é difícil de superestimar”, disse, em declaração reproduzida pela rede britânica BBC.

Poroshenko afirmou que esperar discutir a questão do corte de fornecimento de gás por parte da Rússia em junho, sob a alegação de que o governo ucraniano não liquidou seus débitos. Se essa disputa não for resolvida, a Ucrânia deverá sofrer com falta de gás durante o inverno.

(Com agência Reuters)

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