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Mais dois manifestantes morrem na Venezuela

O balanço oficial fala em 31 mortos e mais de 450 feridos em protestos contra o governo de Maduro

Por Da Redação
22 mar 2014, 20h03

Os protestos que ocorrem na Venezuela há mais de um mês tiraram a vida de mais duas pessoas, feridas à bala, nas últimas horas, segundo informaram neste sábado diversas fontes às agências de notícias internacionais.

Em San Cristóbal, no oeste da Venezuela, o prefeito interino Sergio Vergara confirmou à Agência EFE a morte de Wilfredo Rei, um motorista de uma linha de transporte do município atingido por um tiro.

Vergara atribuiu a responsabilidade da morte ‘a grupos que estão acompanhando a ação da Guarda Nacional’. Vergara acrescentou que, além disso, houve um número indeterminado de feridos.

Neste sábado, além disso, o jornal El Carabobeño, de Carabobo (centro), reportou hoje a morte de Argenis Hernández, de 26 anos, ser ferido à bala por um motorista que disparou no município de San Diego, no estado Carabobo.

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O jornal Notitarde, desse mesmo estado, informou que Hernández se encontrava com um grupo de pessoas que protestavam ao redor de uma barricada quando um motorista tentou passar por cima dos obstáculos colocados na via e, ao ser parado, respondeu abrindo fogo.

As mortes ocorrem nos municípios dos dois prefeitos que se opõem ao governo de Nicolás Maduro – Daniel Ceballos, de San Cristóbal, e Vicenzo Scarano, de San Diego – e que foram detidos nesta semana por sua presença em barreiras que são mantidas nessas cidades há mais de um mês.

Scarano foi condenado na quarta-feira pelo TSJ a 10 meses e 15 dias de prisão por desacatar uma sentença que o obrigava a impedir que manifestantes contrários ao governo de Nicolás Maduro erguessem barricadas.

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Ceballos foi detido sob a acusação de ‘rebelião civil’ e formação de quadrilha.

Segundo os números oficiais, os protestos que se desenvrolam no país desde 12 de fevereiro deixaram até o momento 31 mortos, mais de 450 feridos e perto de dois mil detidos, dos quais 121 permanecem na prisão.

(Com EFE)

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