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Presidente Tabaré Vázquez anuncia guerra ao consumo de álcool

Em pronunciamento, novo presidente evita mencionar implementação da lei de seu antecessor que regulou o mercado de maconha no país

Por Da Redação
1 mar 2015, 22h19

No dia da sua posse, o presidente uruguaio Tabaré Vázquez anunciou ações “muito fortes” contra o consumo de álcool, como as promovidas em seu primeiro governo (2005-2010) contra o cigarro. Em um pronunciamento em rede nacional, o presidente empossado anunciou as medidas que pretende implementar nos próximos cinco anos. Vázquez disse que “serão aprofundados os programas de saúde mental assim como os de prevenção e controle do consumo de tabaco, drogas e álcool”.

“Em relação ao alcoolismo vamos desenvolver ações similares muito fortes, como as que desenvolvemos na luta contra o tabagismo”, acrescentou. Em 2006, o Uruguai se tornou o primeiro país da América Latina a proibir o fumo em espaços públicos fechados.

Vázquez, que é médico, não mencionou a implementação da lei que regulou o mercado de maconha, aprovada em dezembro de 2013 no governo do antecessor José Mujica. Além de se referir ao aprofundamento dos programas de prevenção do consumo de drogas, o presidente indicou apenas que “a luta frontal contra o narcotráfico continuará”.

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A lei de 2013 legalizou o autocultivo, os clubes de cannabis e a venda da maconha em farmácias, sob o controle estatal. No entanto, a vendas nas farmácias ainda não foi implementada e o próprio presidente indicou que vê o plano com desconfiança. Em outubro, ele disse ao semanário Búsqueda que “haverá uma avaliação sobre o impacto desta lei na sociedade”.

Presos – Ao longo de pouco mais de meia hora de discurso, o presidente abordou numerosos temas, de saúde e educação até economia e chegada de refugiados. Em relação ao último ponto, prometeu uma “profunda análise” do projeto de recepção de ex-presos de Guantánamo e de refugiados sírios, “para ponderar os efeitos nas pessoas e famílias que chegaram e também na sociedade uruguaias”. A análise indicará “o caminho a seguir”.

Em dezembro do ano passado, o Uruguai recebeu seis homens detidos por mais de uma década na prisão militar americana.

(Com agência France-Presse)

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