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Partido Popular vence eleição na Espanha e chega a 136 assentos, mostra resultado parcial

Correligionários do primeiro-ministro Mariano Rajoy aumentaram sua presença no parlamento em relação às últimas eleições, realizadas em dezembro.

Por Da Redação
26 jun 2016, 20h02

Com mais de 90% dos votos apurados, o Partido Popular, do primeiro-ministro Mariano Rajoy, pode-se considerar vencedor da eleição parlamentar realizada neste domingo ao subir para 136 assentos sua presença no Parlamento, ante os 123 que haviam sido obtidos no último pleito, em dezembro. É um avanço para o partido conservador de Rajoy, tendo em vista que todos os outros partidos diminuíram sua expressão ou ficaram estáveis. Os espanhóis foram convocados às urnas pela segunda vez em um período de seis meses para romper o bloqueio político na quarta maior economia da zona do Euro.

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Em um dia quente de verão e com as férias escolares já iniciadas, uma das principais incógnitas dessas eleições estava relacionada a participação popular, que foi praticamente igual à de dezembro (73%). Pesquisas de boca de urna divulgadas mais cedo davam o segundo lugar à coalizão de esquerda Unidos Podemos, que teria ultrapassado o Partido Socialista Obrero Español (PSOE), mas isso não se concretizou. Os socialistas está assegurando 86 assentos, abaixo dos 90 da úlima eleição, enquanto a aliança liderada pelo anti-austeridade Podemos permanece estável com 71 assentos. O Partido liberal Ciudadanos estaria reduzindo sua bancada para 32 assentos, frente os 40 do fim do ano passado.

“Continuamos sendo a força política mais votada”, comemorou a porta-voz do PP Andrea Levy em declarações à televisão pública TVE. Os grandes perdedores são os liberais do Ciudadanos, o outro partido emergente, que passaram dos 40 deputados eleitos em dezembro para 32.

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Os resultados indicam, portanto, uma nova e complicada rodada de negociações a partir de segunda-feira. “Espero que façam melhor desta vez e sejam capazes de deixar de egoísmo e formar um governo”, disse à AFP Justina Zamora, aposentada de 65 anos, após votar nos socialistas na província de Barcelona. As eleições legislativas de dezembro resultaram em um Parlamento muito fragmentado e provocaram o fim do bipartidarismo, com a entrada em cena de dois novos partidos, Podemos e Ciudadanos, que fizeram campanha com temas como o combate à corrupção e críticas à austeridade.

No poder desde 2011, os conservadores do Partido Popular afirmam que suas políticas conseguiram tirar a Espanha da prolongada recessão, com direito a um crescimento de 3,2% em 2015, mas com duras medidas de austeridade e com a reforma do mercado de trabalho. A taxa de desemprego no país baixou seis pontos, embora continue sendo extremamente elevada, de 21% – a maior da Europa atrás apenas da Grécia.

Diante os desafios que surgem com a saída do Reino Unido da União Europeia, após o resultado do referendo britânico de quinta-feira, o PP se apresentou como uma garantia de “estabilidade”.

(com Agências Reuters e France-Presse)

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