Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Outra menina loira é retirada de casal de ciganos, desta vez na Irlanda

Policiais não ficaram satisfeitos com documentos apresentados e entregaram criança para o serviço social

Por Da Redação
22 out 2013, 12h15

Policiais irlandeses retiraram a custódia de uma menina loira de sete anos que vivia com um casal de ciganos nos arredores de Dublin, segundo informações publicadas pela BBC e pelo jornal Irish Times. O caso ocorre dias após policiais gregos terem retirado outra menina loira, com cerca de 4 anos, de um acampamento em Farsala, na região central da Grécia.

No caso irlandês, a polícia chegou até a menina após uma denúncia. Segundo o jornal Irish Times, os ciganos, que imigraram da Romênia e vivem há anos na Irlanda, afirmaram que eram os pais da menina e apresentaram documentos para provar a alegação, como um passaporte e uma certidão de nascimento.

Leia também:

Polícia divulga imagem de novo suspeito no caso Madeleine

Mas, segundo o jornal, os policiais não ficaram satisfeitos com os documentos. Um dos pontos que levantaram suspeitas foi o fato de os pais afirmarem que a menina havia nascido em um hospital de Dublin em 2006. Só que o hospital informou que não possui nenhum registro disso. O passaporte também gerou dúvidas já que a fotografia mostrava uma criança mais nova.

Continua após a publicidade

Com base nessas desconfianças, os policiais invocaram uma lei de proteção à criança e entregaram a menina para o serviço social. Ninguém foi preso. A polícia agora quer confrontar amostras de DNA do casal de ciganos para comprovar se a menina é mesmo filha deles.

Grécia – Já o caso da menina retirada de uma família cigana na Grécia rendeu milhares de ligações e e-mails para organizações de caridade do país que têm ajudado nos esforços para identificar a criança. Parte dos contatos é feito por pais de crianças que desapareceram. Segundo a organização Smile of the Child, pelo menos dez contatos renderam pistas promissoras.

Um teste de DNA já comprovou que a menina loira de olhos azuis, que passou a ser chamada de “Maria” pelas autoridades e pela imprensa grega, não era filha do casal de ciganos que cuidava dela. O casal foi preso após apresentar diferentes versões para justificar o fato de a menina estar no acampamento e por manter armas não registradas. Por fim, eles afirmaram que a criança foi adotada informalmente, em um ato de “caridade” após ela ser rejeitada pela mãe biológica.

A polícia divulgou que o casal usou diferentes documentos para registrar catorze crianças em três diferentes cidades da Grécia. Só quatro dessas crianças tiveram a existência comprovada. De acordo com a polícia, a fraude permitiu que o casal recebesse 2.500 euros (cerca de 7.500 reais) por mês da assistência social do país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.