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ONU diz não ter recebido negativa saudita ao Conselho de Segurança

O secretário-geral Ban Ki-moon afirmou que nenhuma notificação oficial foi feita pelo governo sobre a decisão de rejeitar uma vaga no Conselho de Segurança

Por Da Redação
18 out 2013, 16h43

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta sexta-feira que não recebeu nenhuma notificação oficial do governo da Arábia Saudita sobre rejeição ao assento temporário no Conselho de Segurança. O secretário também não sinalizou com a possibilidade de conversar com o rei saudita Abdullah para tentar mudar o posicionamento do país. “Eu entendo que alguns estados membros estão discutindo essa questão entre eles”, disse Ban Ki-moon.

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Por meio de um comunicado divulgado na manhã desta sexta, a chancelaria saudita afirmou que não tinha interesse de integrar o Conselho de Segurança após o fracasso em encontrar soluções para a guerra na Síria e a questão palestina. “A Arábia Saudita considera que a forma, os mecanismos de trabalho e a atual política de dois pesos e duas medidas no Conselho de Segurança impedem que este cumpra com seus deveres e enfrente sua responsabilidade da forma adequada para manter a segurança e a paz.”

A Arábia Saudita, aliada dos Estados Unidos, apoia os rebeldes que lutam contra o ditador sírio Bashar Assad. O governo do país ficou frustrado quando as potências que chegaram a defender uma intervenção na guerra civil recuaram ao decidir apoiar um plano para eliminar o arsenal químico do regime sírio.

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A justificativa para a recusa saudita também provocou diferentes reações entre os diplomatas dos membros permanentes do Conselho de Segurança. Enquanto o embaixador da França, Gerard Araud, disse que a presença dos sauditas traria uma “contribuição muito positiva”, a chancelaria russa afirmou que a decisão foi confusa. Os russos disseram ainda que os questionamentos levantados sobre a Síria são “particularmente estranhos.”

Além da Arábia Saudita, foram eleitos Chile, Chade, Nigéria e Lituânia para as cadeiras rotativas do conselho. As vagas são divididas entre todos os continentes. Os membros permanentes e com poder de veto são Estados Unidos, Rússia, França, China e Grã-Bretanha.

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